terça-feira, 31 de julho de 2012

Portugal, a luta pela abolição das touradas

A propósito do desinteresse manifestado por Plínio pelos
espectáculos circenses, o nosso Castilho considerou "selvajaria
inqualificável" os espectáculos de touradas, verdadeira "nódoa da nossa sociedade", e chegou a elaborar um requerimento dirigido a Sua Alteza Real para que pusesse cobro a tal "nódoa".
Júlio de Castilho

Requerimento a sua magestade el-rei pedindo a abolição das touradas em Portugal, Lisboa, 1876 
(apresentado em nome da Sociedade Protectora dos Animais)


" A Acção Dissolvente das Touradas"
 Vitória Pais Freire de Andrade (Madeira)

"... frontal oposição à realização de touradas..."
"... tema
 a
 que
 regressa
 no
 ano
 seguinte
 considerando
 que
 se
 os

educadores
 se
 empenhassem
 aquela
 diversão
 acabaria,
 não
 sendo
 possível
 defendê‐la
 e
 ensinar
 simultaneamente
 às
 crianças
 o
 amor
 pelos
 animais...."
in "Uma
 mulher
 à 
frente
 do 
seu 
tempo"

Interessante publicação em separata de uma conferência
pronunciada a 29 de Março de 1925 na Associação de Classe de
Empregados de Escritório, que consistia num ataque “ao barbaro e
selvático espectáculo que constituem as diversões tauromáquicas."
É muito curioso identificar a quantidade significativa de instituições que apoiaram a publicação desta separata e que se vêem apresentadas no texto introdutório da obra, bem como o estilo e enquadramento do
argumento que aqui se desenvolve.
in otiumcumdignitate

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