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sábado, 21 de abril de 2012

"... não vale a pena perder tempo com o Concelho de Cascais"



Na página oficial do Sr. Presidente da Câmara Municipal de Cascais, o próprio refere:

"No que me diz respeito e enquanto Presidente da Camara Municipal de Cascais, posso aconselhar aos promotores desta Associação que não vale a pena perder tempo com o Concelho de Cascais, ainda para mais pela forma especulativa e pouco séria como estão a actuar."



Resposta à Associação que apresenta projeto de praça de toiros para Cascais

A Associação Pró Toiros na Linha, que será hoje formalmente apresentada, vai entregar em maio às câmaras de Cascais, Oeiras e Sintra um projeto para construção de uma praça de toiros que contempla também um hotel.
Um grupo de aficionados de vários pontos do país criou a associação com o objetivo de construir uma praça de toiros na Linha de Cascais, na Grande Lisboa, para promover a festa brava e outras atividades culturais.
Depois de ter criado o movimento através da rede social Facebook, na qual já reúne 5.000 seguidores, a Associação Pró Toiros na Linha vai hoje apresentar-se formalmente num jantar no Clube Naval de Cascais, para anunciar a sua intenção de construir uma praça de toiros.
Em declarações à Agência Lusa, o presidente da associação, Ricardo Dias Pinto, explicou que, além da praça de toiros, o projeto prevê a construção de um hotel, uma sala multiusos para realização de espetáculos e uma clínica de saúde privada.
"O projeto tem todo o interesse porque reúne várias vertentes e porque vai gerar muito emprego. O concelho que aceitar a nossa proposta terá muito a ganhar", sustentou o responsável.
A proposta, segundo Ricardo Dias Pinto, já suscitou o interesse de vários empresários que "se mostraram disponíveis para o financiamento necessário".
"Já temos investidores interessados, portanto, em maio vamos entregar a nossa proposta às câmaras de Cascais, Oeiras e Sintra e depois, consoante o interesse, vamos escolher o local em função das melhores condições", acrescentou.
A Associação Pró Toiros na Linha espera ainda lançar um periódico que defenda a tradição taurina, um projeto que também tem como objetivo ser distribuído junto das diversas comunidades portuguesas no estrangeiro.




A futura Associação Pró Toiros na Linha, vem pela presente Carta Aberta expressar, uma vez mais, a sua total e absoluta Indignação/Contestação ao comentário que V. Exa. fez neste dia 25 de Abril do corrente ano civil.

Vem V. Exa. falar de insultos dirigidos à Sua pessoa, de má Criação, de faltas educação, de ofensas a Vós dirigidos.
V. Exa. tenta a todo o custo, inverter posições agora que percebeu as Suas piores falhas, as Suas piores atitudes, as Suas negligências e em tudo má fé, no seu verdadeiro sentido, inclusive, jurídico.

Foi V. Exa. que proferiu de forma virulenta descabidas palavras de suspeição, de calúnias generalizadas, ofendendo pessoas, um futuro Organismo Associativista, os Cidadãos de Portugal e, mais especificamente, a população de Cascais.

Foi V. Exa. que num Sábado à noite, pelas 20horas, intervém numa Rede Social, difamando, denegrindo, insinuando, omitindo as Suas verdadeiras razões que o levaram a tomar uma atitude a fim de tranquilizar algumas, pouquíssimas, pessoas e outros interesses, acautelando/ditando que o projecto, que V. Exa. desconhece, nunca iria ser aprovado.

Agora, depois de ver a Sua incongruência já fala que a futura Associação deve mostrar o seu projecto, apresentando-se agora como o Bom samaritano, como a vítima dos defensores das Tradições Portuguesas e daquilo que Portugal tem de melhor: as Suas Gentes, os seus Usos e Costumes.

Foi V. Exa. que atacou algo que não conhece, pessoas idóneas e coerentes, um Projecto virado para a Sociedade civil, um Plano ambicioso e altruísta.

Fala V. Exa. de falta de Democracia por parte da futura Associação.
Exmo. Sr. Presidente, V. Exa. é que se demonstrou um pequeno Tirano de 3.º mundo, com as Suas pérfidas palavras, incumprindo e ameaçando os Direitos consagrados na CRP – Constituição da República Portuguesa, como se mencionou, desde já, na 1.ª Carta Aberta.

V. Exa. com o Seu “Volte de face”, contrariando os factos, demonstra agora a Sua falta de rigor, tendo precisado de 4 (quatro) dias para se aconselhar sobre como agora falar, tão que interpelado foi, aconselhando agora a futura Associação a consultar os Planos Camarários.
V. Exa. demonstra uma atitude de facto lamentável e incoerente.
A futura Associação não é, nem nunca será, movida por sentimentos de falsidade e só tem uma palavra: a verdade dos factos, sem “voltes de face”.
V. Exa. arroga conhecer este Concelho e a sua História, o que os factos afirmam como uma das mais inverdades, de todas que V. Exa. mencionou.

V. Exa. não possui as qualidades de uma pessoa de bem pelas palavras que efectiva, que expõe, baseando-se em falsos factos que tenta a todo o custo apresentar, em desespero de causa, tentando agora remediar todo o mal que desde já provocou.

Numa declaração anterior, V. Exa. diz que esta Associação não deve sequer perder tempo e não deve fazer-lhe perder tempo com assuntos de ficção. Agora, neste dia, vem dizer para que a futura Associação apresente o seu projecto.
Pergunta-se se agora V. Exa. já dispõe de tempo e se de facto já tem interesse no mesmo.

V. Exa. diz, de forma perfeitamente desconhecedora da legislação em vigor, que a futura Associação ainda nem sequer solicitou uma Reunião.
A resposta a esta Sua afirmação é só uma: a futura Associação ainda não tem personalidade jurídica para o fazer. A palavra futura quer dizer “vindoura”, que há-de vir. Depreende-se daqui que a futura Associação, assim, ainda, não existe.
Era, e é, intenção da futura Associação solicitar essa Reunião logo após a sua efectiva constituição, onde adquire a sua personalidade Jurídica. É algo que V. Exa. neste momento já sabe, pois pediu esclarecimentos ao Seu Departamento Jurídico, como aliás já tinha pedido esclarecimentos ao Seu Departamento de Urbanismo a fim de O esclarecerem acerca dos procedimentos devidos.

O Conhecimento desta Associação em termos Urbanísticos e Ambientais, está muito acima dos Seus melhores conhecimentos, gerais e específicos.

Diz V. Exa. na declaração de hoje que “Só assim o Município de Cascais se irá pronunciar (…)” mas o facto real e inequívoco é que o Município já se pronunciou de forma ilegal e abrupta, através da Sua declaração proferida, como já mencionado, num Sábado à noite, numa Rede Social.

V. Exa. não tem noção daquilo que diz e faz. Encontra-se à deriva num mar nunca antes navegado, pois nenhum Autarca anterior e que se preze, que saiba as Suas competências, faria e praticaria um desvaire destes.

V. Exa., Sr. Presidente da Câmara Municipal de Cascais, tenha atenção à Sua postura perante os Cidadãos deste Concelho e dos demais. Os Cidadãos têm Direitos consagrados.

Que pressões recaíram sobre Si, Sr. Presidente, que o fizeram correr para um computador, abri-lo e escrever o que escreveu? O que estará por detrás de toda esta reacção? O que O levou a proferir tais desconfianças?
Por mais que se queira entender, não se entende a Sua postura, o tratamento e o ostracismo a que esta futura Associação foi sujeita/colocada.

Ainda hoje o Digníssimo e Ilustre Presidente da República Portuguesa, Professor Doutor Aníbal Cavaco e Silva, apelava à/para a Coesão Nacional, de todos os Portugueses.
V. Exa. deveria fazê-lo de forma a assumir a Sua postura como Autarca, terminando com a divisão entre pessoas, entre ideias. Um Autarca é alguém que tem os destinos de um Concelho nas Suas mãos e, portanto, deve sem demora consolidar políticas de coesão, de uniformidade e de coerência.

As Suas declarações são uma vez mais ofensivas e impróprias, pelo que deverá pedir desculpas e admitir o Seu profundo erro. Esse acto faria com que a Sua pessoa fosse num futuro respeitada e qui ça até querida como Autarca. Não é, nem nunca será, vergonha para ninguém admitir os Seus erros, por maiores que sejam. É isso que distingue os Homens dos homens.

V. Exa. fala de Valores e Princípios e da falta destes por parte de uma futura Associação e de alguns aficionados.
V. Exa. não tem condições morais, como Autarca, para falar de algo que não lhe é intrínseco. Prova disso, são as suas mudanças de atitude, de abordagem, de “Volte de face” perante o desenrolar dos acontecimentos.
Contrariamente ao Seu maior desejo, as Suas palavras foram esmagadas, deixando-o completamente sem norte e sem rumo, atropelando-se a Si próprio.

Apesar do Seu desconhecimento total acerca desta futura Associação, após a constituição da mesma, ser-lhe-ão remetidas cópias de todo o processo e o programa proposto.
Não é de esperar a Sua presença em nenhuma Reunião mas esta será solicitada em momento oportuno.
A litigância que as V/ palavras geraram, não intimidam a futura Associação, que, apesar da desistência de dois Investidores no projecto da Praça multifuncional, não baixarão os braços e continuarão a fazer progredir os seus propósitos e vontades. O Projecto de Associação não se esgota no Plano para uma Praça Multifuncional, muito pelo contrário.

Aconselha-se, desde já, V. Exa. a ouvir na Antena 1, as declarações proferidas pelos 2 (dois) membros da futura Associação a fim de se inteirar do Objecto Social e de todo um trabalho sério e coerente que tem vindo a ser desenvolvido.

A futura Associação Pró Toiros na Linha, espera da Sua parte, Sr. Presidente, um pedido formal de desculpas, não pelo dito contra as Toiradas, numa vertente entendida como pessoal, mas SIM, pelo facto como se dirigiu à futura Associação, membros e aficionados.

Associação Pró Toiros na Linha

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