Depois do longo sofrimento que os touros padecem durante as touradas, outro tipo de sofrimento os espera até serem mortos num qualquer matadouro.
Nos curros da praça, e longe dos aficionados que bateram palminhas e gritaram olés ao sofrimento animal e que se estão nas tintas para o que acontece depois, estes animais voltam a sofrer quando lhes são arrancadas as bandarilhas:
Extremamente debilitados pela dose dupla de sofrimento, são encaminhados para o camião que os levará ao seu destino final, destino esse que eles pressentem.
Atenção, o audio/vídeo que se segue, contém sons que podem ferir a sensibilidade de muitos dos nossos leitores:
E se mais provas fossem necessárias, o ex-presidente da câmara municipal da Azambuja, num comentário postado no facebook, comprova o atrás afirmado, mesmo tendo em conta que o mesmo foi feito porque é um defensor de touradas com a morte do animal na arena.
Por muito que a indústria tauromáquica continue a vomitar aberrações tais como os touros têm uma vida de rei, não sofrem assim tanto, etc., a verdade é que este negócio lhes enche os bolsos e lhes permite viver à tripa forra, comprar montados e criar mais e mais animais, porque sabem que à parte do lucrativo negócio da venda dos mesmos, ainda vão receber subsídios estatais, europeus e camarários.
Tudo o que envolve tauromaquia é um asco, um vómito, um universo de gente atrofiada, que começa nos ganadeiros, passa pelos “artistas”, empresários tauromáquicos e aficionados para terminar nos políticos que se deixam corromper prometendo que jamais permitirão a abolição do espectáculo.
Só erradicando este cancro que assola o país poderemos evoluir.
Prótouro
Pelos touros em liberdade
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