terça-feira, 21 de agosto de 2012

Testemunhos de uma Vianense!


Sei que tudo se passou durante as festas da cidade e essa época é propícia aos excessos, nomeadamente uns copos a mais e para os mais agressivos, algumas drogas mais ou menos leves. Mas tendo estado eu presente, ainda não tinham chegado os primeiros manifestantes, custa-me a crer que esta reportagem tenha sido feita no mesmo dia e/ou no mesmo local onde tudo se passou.
Quem vê a reportagem pode ser levado a entender que foram os manifestantes que provocaram os conflitos. Mais uma vez eu estive lá e tudo começou com o senhor de camisa azul e completamente alterado. Sem que ninguém sequer tenha começado com os habituais gritos de ordem, esse senhor que me pareceu da organização (acho eu) abordou os manifestantes com insultos de forma extremamente grosseira. Como é óbvio, os manifestantes não gostaram e responderam. Em seguida, quando a PSP estava a falar calmamente com os manifestantes, explicando que teriam de abandonar a propriedade, chegou o camião com os toiros. Como é óbvio, tratando-se de um veículo pesado, convém ter bastante espaço para passar e havendo muita gente por perto, convém que o faça devagar. Pois fiquem a saber que não houve tentativa nenhuma de vedar a passagem do dito camião. O motorista nem sequer esperou que os agentes desimpedissem o caminho. Curiosamente só um manifestante se colocou na frente do camião e foi abalroado pelo mesmo. Parece que ninguém da RTP estava lá a ver isto, ou se estavam deveriam ter vergonha de terem dito o que disseram.
Depois, gostei muito das declarações do "senhor" da Protoiro, a dizer que estavam cerca de 70 manifestantes. Se repararem bem nas imagens vê-se lá atrás que são bem mais, e as imagens dessa declaração foram feitas já depois da tourada e quando se encontravam muitos menos manifestantes. Já agora, éramos cerca de 300.
A única razão que dou aos aficionados em geral e à organização em particular, é a do clima hostil que se criou. Como expliquei, foram "eles" que começaram, mas não é com insultos que se respondem a insultos. E alguns dos manifestantes recorreram MUITO a esta arma que apenas deve ser utilizada por aqueles que já não têm argumentos válidos, que não é de certeza o nosso caso.

Maria da Conceição

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