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quarta-feira, 22 de agosto de 2012
VOCÊ NA TV: TOURADA DE VOLTA A VIANA DO CASTELO
Em 2009 a Câmara Municipal de Viana do Castelo decidiu proibir a realização de corridas de touros no concelho. A cidade e respectivo concelho assumiam-se então como anti-touradas. Três anos depois uma decisão do Tribunal Administrativo e Fiscal de Braga viabilizou a realização de uma corrida de touros no passado domingo, na freguesia da Areosa (Viana do Castelo). A decisão dividiu vianenses e lançou de novo a discussão sobre o tema da corrida de touros em Portugal.
Na semana passada, a Prótoiro realizou uma tourada após decisão a favor do tribunal, tendo gerado a polémica.
Clique aqui e assista ao vídeo
Comentários no mural de Manuel Luís Goucha
https://www.facebook.com/manuelluisgouchatvi/posts/449982065025135
https://www.facebook.com/manuelluisgouchatvi/posts/450295758327099
terça-feira, 21 de agosto de 2012
Manifestação Anti-tourada - Viana 19 de agosto 2012 (vídeos)
A manifestação contra a tourada em Viana do Castelo juntou mais de 300 pessoas, destacando-se claramente como a maior já organizada fora de Lisboa nos últimos anos.
O Estado defensor da imoralidade tauromáquica
A realização de uma tourada no passado dia 19 de Agosto na única cidade antitouradas de Portugal, contra a decisão da Câmara Municipal de Viana do Castelo que não a autorizou, mas que contou com a complacência de um juiz de um tribunal de Braga, levou-me a refletir sobre o assunto e a levantar algumas questões, relacionadas com a suposta imparcialidade das várias instituições no que diz respeito à elaboração e ao cumprimento das leis que eles próprios criaram.
No caso referido, não deixa de ser curioso o facto da providência cautelar da associação de torturadores de animais ter sido posta num tribunal de Braga e não do de Viana do Castelo, local onde propunha realizar a tourada. Será que o juiz de Braga era um juiz amigo?
[[Neste caso a jurisdição administrativa era da Competência de Braga. O Tribunal de Viana é só judicial.]]
Até serem legalizadas as touradas de morte em Barrancos, com uma ajudinha do ex-presidente da República, Jorge Sampaio, amigo da tortura animal, foram cometidas ao longo de vários anos inúmeras ilegalidades sem que os prevaricadores tenham sido devidamente punidos. Uma vez mais, estiveram os poderes instalados ao serviço do retrocesso civilizacional e da imoralidade.
Nos Açores, a situação é por demais semelhante ao que se passa a nível nacional e até internacional. Se não fossem os apoios do Governo Regional e, pasme-se, da própria Assembleia Legislativa Regional que promove touradas, das autarquias, com destaque para as Câmaras Municipais de Angra do Heroísmo e da Praia da Vitória, as touradas de praça já tinham acabado e as de corda estariam reduzidas. Além disso, não poderá ficar esquecido o agrupamento de Estados denominado União Europeia que dizendo apoiar a agricultura ou a agropecuária hipocritamente subvenciona a criação de touros para serem torturados em espetáculos degradantes e violentos.
Deixando de lado as leis que são imorais pois, condenando os maus tratos animais, abrem exceção relativamente aos touros, se analisarmos a atuação das entidades que deviam zelar pelo cumprimento da lei, chegaremos à conclusão que a única legislação que é cumprida no que se refere a touradas é a lei da selva.
Já foram denunciadas, que eu saiba, à Direção Regional da Cultura (ou melhor Direção Regional da Tortura) a realização de uma tourada em Dia de Luto Nacional e a presença de crianças com menos de seis anos em diversas touradas, na ilha Terceira. No primeiro caso a resposta foi do género: “não sabíamos que José Saramago ia morrer” e no segundo caso, até há algum tempo, o silêncio absoluto.
No caso da presença das crianças que lá estão levadas pelos familiares, embora em muitos casos chorem de medo, como já foi denunciado por quem já assistiu, as entidades fecham os olhos pois sabem que não é apenas a chamada arraia-miúda que o faz mas também pessoas que ocupam os mais altos cargos governamentais e autárquicos.
A presença da polícia muitas vezes não é para obrigar o cumprimento da lei, mas sim para garantir a segurança de espetáculos que nem cumprem o estipulado nas leis, nomeadamente em termos de licenciamento e de publicidade. Para confirmar o mencionado basta consultarem os cartazes que divulgaram as touradas à corda promovidas por comissões de festas, da Igreja Católica, da Pedreira de Nordeste, dos Aflitos ou de Santa Bárbara (Ribeira Grande). Em dois dos casos, a não indicação da proveniência dos touros (por vezes bezerros que deixaram a “fase de aleitação” há pouco tempo) poderá estar associada a uma tentativa de fuga aos impostos por parte dos seus donos.
Sabendo que o que se pretende é acabar com o desnecessário sofrimento animal, será que podemos confiar cegamente nas entidades que tudo têm feito para que as coisas continuem como estavam no início do século passado ou em alguns casos pior?
Mas, perante uma conjuntura desfavorável, os amigos dos animais não devem desistir. Devem auto-organizar-se em associações ou em grupos informais e assim combater a indústria tauromáquica, denunciando os seus negócios sujos, todas as irregularidades e rebatendo todas as inverdades que é por eles transmitida.
Só conseguiremos uma sociedade melhor para todos, animais(não humanos) incluídos, se formos capazes de romper o cerco de alguma comunicação social e se conseguirmos fazer chegar a mensagem da verdade à maioria da população açoriana.
No caso referido, não deixa de ser curioso o facto da providência cautelar da associação de torturadores de animais ter sido posta num tribunal de Braga e não do de Viana do Castelo, local onde propunha realizar a tourada. Será que o juiz de Braga era um juiz amigo?
[[Neste caso a jurisdição administrativa era da Competência de Braga. O Tribunal de Viana é só judicial.]]
Até serem legalizadas as touradas de morte em Barrancos, com uma ajudinha do ex-presidente da República, Jorge Sampaio, amigo da tortura animal, foram cometidas ao longo de vários anos inúmeras ilegalidades sem que os prevaricadores tenham sido devidamente punidos. Uma vez mais, estiveram os poderes instalados ao serviço do retrocesso civilizacional e da imoralidade.
Nos Açores, a situação é por demais semelhante ao que se passa a nível nacional e até internacional. Se não fossem os apoios do Governo Regional e, pasme-se, da própria Assembleia Legislativa Regional que promove touradas, das autarquias, com destaque para as Câmaras Municipais de Angra do Heroísmo e da Praia da Vitória, as touradas de praça já tinham acabado e as de corda estariam reduzidas. Além disso, não poderá ficar esquecido o agrupamento de Estados denominado União Europeia que dizendo apoiar a agricultura ou a agropecuária hipocritamente subvenciona a criação de touros para serem torturados em espetáculos degradantes e violentos.
Deixando de lado as leis que são imorais pois, condenando os maus tratos animais, abrem exceção relativamente aos touros, se analisarmos a atuação das entidades que deviam zelar pelo cumprimento da lei, chegaremos à conclusão que a única legislação que é cumprida no que se refere a touradas é a lei da selva.
Já foram denunciadas, que eu saiba, à Direção Regional da Cultura (ou melhor Direção Regional da Tortura) a realização de uma tourada em Dia de Luto Nacional e a presença de crianças com menos de seis anos em diversas touradas, na ilha Terceira. No primeiro caso a resposta foi do género: “não sabíamos que José Saramago ia morrer” e no segundo caso, até há algum tempo, o silêncio absoluto.
No caso da presença das crianças que lá estão levadas pelos familiares, embora em muitos casos chorem de medo, como já foi denunciado por quem já assistiu, as entidades fecham os olhos pois sabem que não é apenas a chamada arraia-miúda que o faz mas também pessoas que ocupam os mais altos cargos governamentais e autárquicos.
A presença da polícia muitas vezes não é para obrigar o cumprimento da lei, mas sim para garantir a segurança de espetáculos que nem cumprem o estipulado nas leis, nomeadamente em termos de licenciamento e de publicidade. Para confirmar o mencionado basta consultarem os cartazes que divulgaram as touradas à corda promovidas por comissões de festas, da Igreja Católica, da Pedreira de Nordeste, dos Aflitos ou de Santa Bárbara (Ribeira Grande). Em dois dos casos, a não indicação da proveniência dos touros (por vezes bezerros que deixaram a “fase de aleitação” há pouco tempo) poderá estar associada a uma tentativa de fuga aos impostos por parte dos seus donos.
Sabendo que o que se pretende é acabar com o desnecessário sofrimento animal, será que podemos confiar cegamente nas entidades que tudo têm feito para que as coisas continuem como estavam no início do século passado ou em alguns casos pior?
Mas, perante uma conjuntura desfavorável, os amigos dos animais não devem desistir. Devem auto-organizar-se em associações ou em grupos informais e assim combater a indústria tauromáquica, denunciando os seus negócios sujos, todas as irregularidades e rebatendo todas as inverdades que é por eles transmitida.
Só conseguiremos uma sociedade melhor para todos, animais(não humanos) incluídos, se formos capazes de romper o cerco de alguma comunicação social e se conseguirmos fazer chegar a mensagem da verdade à maioria da população açoriana.
Manuel Soares
Nota - A itálico estão comentários feitas pelo CAPT
Como os aficionados contribuem para a luta antitourada
Nos últimos dias, a propósito das festas de Viana do Castelo, muito se tem falado de touradas.
Em 2009, Viana do Castelo tornou-se oficialmente uma cidade antitourada, integrando a rede de cidades saudáveis. A decisão, para além de pacifica acolheu a simpatia dos Vianenses e de gente de Portugal Continental, ilhas e por outros cantos do mundo.
Nos últimos tempos, o lóbi tauromáquico tem enfrentando grandes dificuldades. Dificuldades essas que não são mais do que os frutos de um desenvolvimento social, cívico e do crescimento de uma conscencialização ecológica. Por outras palavras: progresso.
As investidas do lóbi tauromáquico para contrariar e estagnar o desenvolvimento da consciencialização social das populações têm sido um tanto desastrosas para si próprios e benéficas para a causa antitourada.
Há não muito tempo, aquando dos projetos de lei do Bloco de Esquerda e PEV, que entre eles, sugeriam o fim dos apoios públicos à tauromaquia, rapidamente saltaram vozes que juraram de pés juntos que a tauromaquia, para além de não receber um cêntimo do Estado, eram rentável para as autarquias. Essas afirmações passam a ser particularmente curiosas quando se tem conhecimento da afluência de empresários tauromáquicos à sessão pública, organizada pelo BE, para discutir as mesmas propostas. Dizem as noticias que a sessão ficou marcada por insultos por parte dos aficionados, diz, quem lá esteve, que ficou ainda marcada pela falta de capacidade de argumentação e por um vocabulário pobre e desarticulado dos aficionados, confirmando assim (e eu nunca precisei de confirmação) as personalidades tendencialmente agressivas de quem assiste a touradas, e a baixa instrução de quem não tem a capacidade de adaptar tradições à realidade atual.
Mas afinal, se as pessoas que vivem às custas das touradas não recebem apoios públicos, porque se apressaram em ir defender o seu “quinhão”? Não faz sentido, é pouco credível. Se houve quem acreditasse na inexistência de apoios deixou de acreditar. No meio das trapalhices aficionadas, ganhou a causa antitourada.
Em Viana a situação repete-se. A elevação da cidade a primeira cidade antitourada de Portugal agradou a população. Agora, os aficionados, em mais uma investida atrapalhada, sem capacidade de medir as consequências, decidem fazer uma tourada em Viana.
A população foi clara: não os querem lá. A tourada em Viana foi polémica por vários motivos: primeiro pelo desrespeito do lóbi tauromáquico pela cidade e pelas suas gente; segundo pelo desrespeito ao poder local; terceiro porque uma tourada nunca é uma coisa boa.
As condições em que o circo foi montado, gerou a indignação de muita gente, por se traduzir em mais um ataque ao poder local - afinal os tribunais podem contrariar a vontade do povo para servir interesses de lóbis? Depois de todos os ataques dos últimos tempos, ainda há quem respeite o poder local em Portugal? A população de Viana sente-se desrespeitada, viram a sua vontade violada e as suas festas manchadas. A causa antitouradas cresceu.
Outro episódio curioso são as investidas na ilha de São Miguel. Há dois dias, na minha passagem pelo aeroporto de Ponta Delgada, a caminho da minha terra natal - Angra do Heroísmo, deparei-me com um quiosque que transmitia a barbárie da minha própria terra - a tourada à corda. Primeiro chamou-me a atenção as expressões das pessoas que olhavam para um monitor. Eram turistas, provavelmente nórdicos pela cor da pele e cabelo e o seu olhar era claro como água: o repúdio total. Achei ainda curioso os comentários de senhoras com alguma idade que de forma pausada e com o sotaque próprio da ilha diziam algo como “mas perquié quéssa gente não se põe a lê um livre em vez d'a atormentá os biches? Ome, certamente!”. Prova de que não é preciso estar-se na “flor da idade” para perceber o óbvio. No aeroporto de Ponta Delgada, parece ganhar também a causa antitourada.
O desespero de quem vive à custa de uma prática bárbara como a tourada, têm-se tornado, de maneira implícita, um aliado da luta pela fim das touradas em Portugal (sem esquecer os Açores) e no Mundo. Há que saber continuar a tirar todo o proveito dele.
Os touros, cavalos e toda uma sociedade que repudia a violência gratuita, agradecem aos desesperados.
Francisca M. Ávila
Angra do Heroísmo, 21 de Agosto de 2012
Fonte
Em 2009, Viana do Castelo tornou-se oficialmente uma cidade antitourada, integrando a rede de cidades saudáveis. A decisão, para além de pacifica acolheu a simpatia dos Vianenses e de gente de Portugal Continental, ilhas e por outros cantos do mundo.
Nos últimos tempos, o lóbi tauromáquico tem enfrentando grandes dificuldades. Dificuldades essas que não são mais do que os frutos de um desenvolvimento social, cívico e do crescimento de uma conscencialização ecológica. Por outras palavras: progresso.
As investidas do lóbi tauromáquico para contrariar e estagnar o desenvolvimento da consciencialização social das populações têm sido um tanto desastrosas para si próprios e benéficas para a causa antitourada.
Há não muito tempo, aquando dos projetos de lei do Bloco de Esquerda e PEV, que entre eles, sugeriam o fim dos apoios públicos à tauromaquia, rapidamente saltaram vozes que juraram de pés juntos que a tauromaquia, para além de não receber um cêntimo do Estado, eram rentável para as autarquias. Essas afirmações passam a ser particularmente curiosas quando se tem conhecimento da afluência de empresários tauromáquicos à sessão pública, organizada pelo BE, para discutir as mesmas propostas. Dizem as noticias que a sessão ficou marcada por insultos por parte dos aficionados, diz, quem lá esteve, que ficou ainda marcada pela falta de capacidade de argumentação e por um vocabulário pobre e desarticulado dos aficionados, confirmando assim (e eu nunca precisei de confirmação) as personalidades tendencialmente agressivas de quem assiste a touradas, e a baixa instrução de quem não tem a capacidade de adaptar tradições à realidade atual.
Mas afinal, se as pessoas que vivem às custas das touradas não recebem apoios públicos, porque se apressaram em ir defender o seu “quinhão”? Não faz sentido, é pouco credível. Se houve quem acreditasse na inexistência de apoios deixou de acreditar. No meio das trapalhices aficionadas, ganhou a causa antitourada.
Em Viana a situação repete-se. A elevação da cidade a primeira cidade antitourada de Portugal agradou a população. Agora, os aficionados, em mais uma investida atrapalhada, sem capacidade de medir as consequências, decidem fazer uma tourada em Viana.
A população foi clara: não os querem lá. A tourada em Viana foi polémica por vários motivos: primeiro pelo desrespeito do lóbi tauromáquico pela cidade e pelas suas gente; segundo pelo desrespeito ao poder local; terceiro porque uma tourada nunca é uma coisa boa.
As condições em que o circo foi montado, gerou a indignação de muita gente, por se traduzir em mais um ataque ao poder local - afinal os tribunais podem contrariar a vontade do povo para servir interesses de lóbis? Depois de todos os ataques dos últimos tempos, ainda há quem respeite o poder local em Portugal? A população de Viana sente-se desrespeitada, viram a sua vontade violada e as suas festas manchadas. A causa antitouradas cresceu.
Outro episódio curioso são as investidas na ilha de São Miguel. Há dois dias, na minha passagem pelo aeroporto de Ponta Delgada, a caminho da minha terra natal - Angra do Heroísmo, deparei-me com um quiosque que transmitia a barbárie da minha própria terra - a tourada à corda. Primeiro chamou-me a atenção as expressões das pessoas que olhavam para um monitor. Eram turistas, provavelmente nórdicos pela cor da pele e cabelo e o seu olhar era claro como água: o repúdio total. Achei ainda curioso os comentários de senhoras com alguma idade que de forma pausada e com o sotaque próprio da ilha diziam algo como “mas perquié quéssa gente não se põe a lê um livre em vez d'a atormentá os biches? Ome, certamente!”. Prova de que não é preciso estar-se na “flor da idade” para perceber o óbvio. No aeroporto de Ponta Delgada, parece ganhar também a causa antitourada.
O desespero de quem vive à custa de uma prática bárbara como a tourada, têm-se tornado, de maneira implícita, um aliado da luta pela fim das touradas em Portugal (sem esquecer os Açores) e no Mundo. Há que saber continuar a tirar todo o proveito dele.
Os touros, cavalos e toda uma sociedade que repudia a violência gratuita, agradecem aos desesperados.
Francisca M. Ávila
Angra do Heroísmo, 21 de Agosto de 2012
Fonte
Testemunhos de uma Vianense!
Sei que tudo se passou durante as festas da cidade e essa época é propícia aos excessos, nomeadamente uns copos a mais e para os mais agressivos, algumas drogas mais ou menos leves. Mas tendo estado eu presente, ainda não tinham chegado os primeiros manifestantes, custa-me a crer que esta reportagem tenha sido feita no mesmo dia e/ou no mesmo local onde tudo se passou.
Quem vê a reportagem pode ser levado a entender que foram os manifestantes que provocaram os conflitos. Mais uma vez eu estive lá e tudo começou com o senhor de camisa azul e completamente alterado. Sem que ninguém sequer tenha começado com os habituais gritos de ordem, esse senhor que me pareceu da organização (acho eu) abordou os manifestantes com insultos de forma extremamente grosseira. Como é óbvio, os manifestantes não gostaram e responderam. Em seguida, quando a PSP estava a falar calmamente com os manifestantes, explicando que teriam de abandonar a propriedade, chegou o camião com os toiros. Como é óbvio, tratando-se de um veículo pesado, convém ter bastante espaço para passar e havendo muita gente por perto, convém que o faça devagar. Pois fiquem a saber que não houve tentativa nenhuma de vedar a passagem do dito camião. O motorista nem sequer esperou que os agentes desimpedissem o caminho. Curiosamente só um manifestante se colocou na frente do camião e foi abalroado pelo mesmo. Parece que ninguém da RTP estava lá a ver isto, ou se estavam deveriam ter vergonha de terem dito o que disseram.
Depois, gostei muito das declarações do "senhor" da Protoiro, a dizer que estavam cerca de 70 manifestantes. Se repararem bem nas imagens vê-se lá atrás que são bem mais, e as imagens dessa declaração foram feitas já depois da tourada e quando se encontravam muitos menos manifestantes. Já agora, éramos cerca de 300.
A única razão que dou aos aficionados em geral e à organização em particular, é a do clima hostil que se criou. Como expliquei, foram "eles" que começaram, mas não é com insultos que se respondem a insultos. E alguns dos manifestantes recorreram MUITO a esta arma que apenas deve ser utilizada por aqueles que já não têm argumentos válidos, que não é de certeza o nosso caso.
Maria da Conceição
segunda-feira, 20 de agosto de 2012
Viana manifesta-se contra a tourada
Apenas o Esquerda.net entrevistou as organizadoras da manifestação, tendo a SIC, televisão onde não passam touradas, sido a única que mostrou imagens da manifestação. Foto de Dalila Teixeira |
As festas da Senhora D'Agonia são as mais importantes em Viana do Castelo. As ruas enchem-se de gente para ver os cortejos em que são exibidos trajes tradicionais, “gigantones e cabeçudos” e “zés p'reiras”. Como é habitual nestas festas, há carrocéis, carrinhos de choque, farturas e tudo o que se encontra nas feiras portuguesas. Mas este ano houve algo de novo: a festa foi manchada com uma tourada.
Desde 2009 que a Câmara de Viana erradicou do concelho as touradas. Depois de ter declarado a cidade como anti-touradas, a autarquia decidiu adquirir a praça de touros para a encerrar à atividade tauromáquica. Durante três anos não houve tourada e a população não sentiu a sua falta. Mas os empresários tauromáquicos não perdoaram a ofensa e, tendo formado a ironicamente designada federação Prótoiro, resolveram organizar uma tourada de novo em Viana, em praça amovível.
Contra esta provocação gratuita, um grupo de cidadãs de Viana começou a mobilizar-se, via internet, para organizar um protesto. A notícia espalhou-se e a manifestação contra a tourada acabou por contar com mais de 300 pessoas, destacando-se claramente como a maior já organizada fora de Lisboa nos últimos anos. Na manifestação estiveram presentes várias associações de defesa dos animais e culturais, assim como aderentes do Bloco de Esquerda. O ex-presidente da câmara responsável por declarar Viana como concelho anti-touradas, Defensor Moura, também marcou presença.
Ao som de batuques e de frases como “Festas D'Agonia sem tauromaquia” ou “Tortura de animais em Viana nunca mais”, a população de Viana expressou a sua indignação. À medida que o público entrava para a arena, tornava-se claro aquilo que toda a gente já sabia: que a Prótoiro trouxe gente de fora, inclusive do sul do país, dado que não há em Viana suficientes “aficionados/as” para pagar 20€ por uma tourada.
Para além das provocações habituais dos toureiros, a manifestação teve ainda de lidar com a atitude agressiva de um corpo policial pago pela Prótoiro para impedir o acesso de manifestantes ao terreno onde foi montada a arena. A polícia contratada começou por tentar arrastar a manifestação para um local afastado, onde seria invisível, mas o cordão foi fraco demais para conter toda a gente e a manifestação acabou por se realizar em frente à arena. Devido sobretudo à agressividade de um polícia que se recusou a identificar, por mais de uma vez os ânimos exaltaram-se, tendo uma carga policial sido evitada pela atitude conciliadora da organização.
Tribunal autorizou a ilegalidade
O pedido de licenciamento da tourada foi rejeitado pela Câmara de Viana com base nas leis de ordenamento do território. O terreno onde foi montada a arena amovível está classificado como Reserva Agrícola Nacional e Reserva Ecológica Nacional, estando ainda integrado na rede de áreas protegidas europeia Natura 2000, pelo que até a construção de um pequeno barraco para uso dos agricultores requer uma autorização especial. Mas a federação Prótoiro interpôs uma providência cautelar junto do Tribunal de Braga, argumentando que a autarquia não poderia impedir um espetáculo que é permitido pela lei, tendo conseguido um veredicto favorável num processo que foi concluído em tempo recorde.
A autarquia, que nem sequer foi ouvida no processo, reagiu de imediato interpondo um recurso. Mas desta vez o tribunal não foi tão expedito, tendo dado na sexta-feira um prazo de cinco dias para a organização da tourada responder às questões da autarquia. Uma decisão que, na prática, permitiu à Prótoiro realizar a tourada, apesar de estar a violar a legislação de proteção do território e apesar de estar numa cidade anti-touradas.
Campanha de desinformação
Quem tiver acompanhado as notícias da manifestação pela comunicação social terá visto como a mensagem presente em (quase) todas as reportagens é a de que os confrontos físicos entre manifestantes e aficionados apenas foram evitados pela atuação da polícia. Mas quem esteve lá viu aficionados a passar pelo meio da manifestação, provocando com insultos e gestos ofensivos, sem que nada lhes tenha acontecido. A violência estava presente, mas apenas do lado de quem se diverte com o sofrimento de um animal.
Apenas o Esquerda.net entrevistou as organizadoras da manifestação, tendo a SIC, televisão onde não passam touradas, sido a única que mostrou imagens da manifestação. A TVI ignorou o protesto e a RTP fez uma reportagem em que deu oportunidade ao presidente da Prótoiro, José Reis, para lançar acusações falsas de supostos atos de violência por parte dos manifestantes. Nada de novo, já que a RTP se tem unido ao Jornal de Notícias e ao Correio da Manhã para dar tempo de antena ao empresário tauromáquico que se queixa de um “ecoterrorismo” que nunca existiu.
Tal como aconteceu com os chamados “indignados”, as manifestações anti-touradas têm sido capazes de quebrar o muro de silêncio mediático, através da internet e da comunicação boca-a-boca. Esta é a face mais visível de um novo tipo de ativismo pelos direitos dos animais, que funciona em rede, de forma descentralizada e democrática, e que rejeita a atitude legalista de quem acha que as causas se ganham em reuniões fechadas com governantes e não na rua. Um ativismo que tem crescido exponencialmente, tanto em número de pessoas como em reivindicações.
www.esquerda.net
“Viana do Castelo continuará a ser uma cidade anti-touradas, não há localização sequer para as receber”, disse Defensor Moura. Foto de ARMENIO BELO/LUSA |
Viana continuará a ser cidade anti-touradas
Ex-autarca critica decisão de Tribunal Administrativo e Fiscal de Braga que viabilizou tourada na cidade que proibira a realização desses eventos em 2009. Promotores da Prótoiro afirmam que “caiu a Catalunha portuguesa”. Câmara pretende continuar a aplicar a decisão que impede as touradas no concelho.
A comemoração dos dirigentes da comissão executiva da federação Prótoiro, que organizou a tourada este domingo em Viana do Castelo, afirmado ter-se tratado de um “dia histórico”, porque “caiu a Catalunha portuguesa”, mostra que o objetivo dos promotores era mais do que apenas realizar uma corrida de touros.
“Viana do Castelo continuará a ser uma cidade anti-touradas, não há localização sequer para as receber”, afirmou o ex-autarca Defensor Moura, que fez aprovar em 2009 a declaração de Viana como concelho sem touradas.
O ex-autarca considerou inadmissível a instalação da arena em terrenos classificados da freguesia de Areosa, por se tratar de uma área em que “nem um agricultor pode construir um casebre para guardar os seus utensílios”.
O Tribunal Administrativo e Fiscal de Braga viabilizou a tourada, ao dar cinco dias à organização para se pronunciar sobre os argumentos do município no recurso que este apresentou contra a sua realização. Na prática, esta decisão permitiu a realização da tourada, na freguesia de Areosa, apesar de a câmara insistir que a instalação da arena amovível, para 3.300 pessoas, foi feita em terrenos de "elevado valor paisagístico", numa "violação grave" do Plano Diretor Municipal (PDM), da Reserva Ecológica Nacional e do Plano de Ordenamento da Orla Costeira.
A Câmara, presidida por José Maria Costa, do PS, mantém a declaração, aprovada em reunião de câmara a 27 fevereiro de 2009, de "antitouradas", ou seja não autorizando a realização de qualquer espetáculo do género em terrenos públicos ou privados.
“Não sabemos como é que vieram para aqui”
Rita Silva, presidente da Animal, associação que colaborou com a Câmara de Viana na elaboração da moção aprovada em 2009, disse que a organização já se ofereceu como testemunha na ação principal que se irá seguir à concessão pelo Tribunal de Braga da providência cautelar que permitiu a instalação da praça amovível para a realização da corrida:
“A federação decidiu 'pegar' com Viana para aborrecer porque nunca vieram para aqui. Não sabemos como é que vieram para aqui, com que meios. Há uma forte possibilidade de o terem conseguido por formas erradas. Nós vamos querer ir até ao fundo desta questão e descobrir porque é que o tribunal teve esta decisão que para além de imoral não é muito legal”, sustentou.
A Animal moveu atualmente uma ação contra a Prótoiro por difamação, coação e ofensa ao bom-nome da sua presidente, por ter distribuído uma “série de imagens” nas redes sociais com “textos com mentiras acusando-me de ser burlona e de estar a prejudicar a organização, em particular, e a causa da defesa dos animais, em geral”, disse Rita Silva.
No domingo, realizaram-se duas manifestações em Viana contra a realização da tourada – uma no centro da cidade no meio da tarde, com cerca de cem pessoas, e outra diante da arena com a participação de 300 pessoas.
www.esquerda.net/
Corrida de touros realizou-se em Viana do Castelo apesar dos protestos da autarquia e população
Sob um coro de protestos, mas realizou-se a corrida de touros, em Viana do Castelo, e nem mesmo a presença da polícia junto à praça, evitou alguns confrontos.
domingo, 19 de agosto de 2012
É MESMO MANIPULAÇÃO DA INFORMAÇÃO

A ATCT fez uma fotografia,com uma máquina certamente defeituosa, com um aspecto muito parcial da manifestação contra a tourada em Viana, e alguém pergunta se aquilo se podia chamar manipulação da informação. Posso afirmar que é mesmo manipulação da informação! Mesmo sendo um fotógrafo amadoríssimo consegui apanhar uma frente maior da manifestação (que ainda não é total) que anexo para quem as quiser comparar. Eu no local contei cerca de quatrocentos manifestantes anti touradas!
Defensor Moura
Viana ensanguentada
Há quem queira fazer do dia 19 de Agosto de 2012 um dia importante para a sua liberdade pois dizem que esta regressou a Viana do Castelo devido à realização de uma tourada... ilegal. Eu tenho outra opinião... a liberdade de nos separamos dos ferrolhos impostos por uma elite sulista com a sua sede de sangue e sadismo, foi delapidada por uma associação que promove a violência e o mau trato dos animais, neste caso touros e cavalos, justificando-a de tradição nacional.
Esta tourada foi «validada» por uma decisão do Tribunal Administrativo e Fiscal de Braga que autorizou a instalação de uma praça de tortura móvel em terrenos considerados como reserva por parte da Câmara Municipal de Viana do Castelo. Não vou discutir os detalhes judiciais de tal questão nem mesmo a decisão tomada pelo próprio tribunal. O facto de não sermos um país onde possamos exprimir livremente a nossa opinião acerca das decisões judiciais e devido ao facto do corporativismo protector das antigas profissões elitistas defender as tomadas de posição dos seus elementos, faz-me ter o bem senso de 38 anos após o Dia da Liberdade não exprimir a minha opinião para assim evitar chatices...
De facto, hoje temos Viana ensanguentada. Ensanguentada pela dor e sofrimento de touros e cavalos submetidos a um espectáculo de puro sadismo humano que a nossa lei cobre da mesma forma que um pedófilo estupra uma puta. É assim que vejo os políticos que se vergam para a frente perante a tauromafia que mancha este país de ignorantes que se satisfazem com os touros, o vinho e as putas, e que chegando aos seus lares abusam dos seus numa exibição de machismo paneleiresco. É este o verdadeiro retrato de Portugal, país de brandos costumes porque a maior parte da sua população permanece indiferente ao sofrimento alheio, seja ele humano ou não humano, e só se preocupa com as injustiças nos relvados ou com os floreados cor de rosa.
A hora de Portugal se levantar passou! Iremos permanecer eternamente neste limbo entre uma existência cheia de significado e valor, e uma existência efémera na qual não se deve olhar para o que não se gosta; na qual não temos coragem de defender quem não tem voz; e na qual iremos permanecer neste ciclo vicioso de governação que nos leva todos os dias cada vez para mais fundo nesta sociedade lodosa onde a vida de um animal nos passa ao lado, encandeados pelas berrantes cores dos torturadores e dos fortes que amarram animais já fracos como se uma prova de valentia se tratasse.
...Viana está ensanguentada e a culpa é de todos nós.
Fonte: www.carris-geres.blogspot.pt

De facto, hoje temos Viana ensanguentada. Ensanguentada pela dor e sofrimento de touros e cavalos submetidos a um espectáculo de puro sadismo humano que a nossa lei cobre da mesma forma que um pedófilo estupra uma puta. É assim que vejo os políticos que se vergam para a frente perante a tauromafia que mancha este país de ignorantes que se satisfazem com os touros, o vinho e as putas, e que chegando aos seus lares abusam dos seus numa exibição de machismo paneleiresco. É este o verdadeiro retrato de Portugal, país de brandos costumes porque a maior parte da sua população permanece indiferente ao sofrimento alheio, seja ele humano ou não humano, e só se preocupa com as injustiças nos relvados ou com os floreados cor de rosa.
A hora de Portugal se levantar passou! Iremos permanecer eternamente neste limbo entre uma existência cheia de significado e valor, e uma existência efémera na qual não se deve olhar para o que não se gosta; na qual não temos coragem de defender quem não tem voz; e na qual iremos permanecer neste ciclo vicioso de governação que nos leva todos os dias cada vez para mais fundo nesta sociedade lodosa onde a vida de um animal nos passa ao lado, encandeados pelas berrantes cores dos torturadores e dos fortes que amarram animais já fracos como se uma prova de valentia se tratasse.
...Viana está ensanguentada e a culpa é de todos nós.
Fonte: www.carris-geres.blogspot.pt
Ex-autarca acusa Governo de não respeitar vontade de Viana do Castelo contra touradas
Em Viana do Castelo protesta-se contra a corrida de touros desta tarde. Decorre uma manifestação organizada por três entidades, entre elas a Plataforma Anti Touradas. A contestação acontece depois do Tribunal Administrativo de Braga ter autorizado a realização da tourada, contrariando a decisão da Câmara Municipal. O ex-presidente da Câmara de Viana do Castelo, Defensor de Moura, acusa o Governo de não estar a respeitar a vontade da autarquia e dos cidadãos.
Protestos em Viana do Castelo (actualização)

Mais de cem pessoas protestaram esta manhã, em Viana do Castelo, contra a realização de uma corrida de touros naquela cidade, cuja câmara se declarou "antitouradas", na primeira de duas concentrações previstas para este domingo.
"O que estamos a fazer é uma festa pacífica, em contraponto contra a festa brava, mostrando a nossa solidariedade para com a autarquia", explicou Manuel Eduardo dos Santos, da Plataforma para a Abolição das Corridas de Touros, promotora da manifestação.
Aquela plataforma congrega cerca de 50 associações de todo o país e garante que apesar da realização deste espetáculo, esta tarde, na primeira cidade "antitouradas" do país, o objetivo continua a ser a "abolição" das corridas de touros.
"A luta pela abolição das touradas, por via da Lei e do consenso nacional, ainda vai levar o seu tempo, não somos ingénuos. Estamos a trabalhar para, dentro desta década, conseguirmos avanços significativos", admitiu, durante o protesto desta manhã.
"s 17:00 de hoje terá início, em terrenos privados da freguesia de Areosa, Viana do Castelo, a primeira corrida de touros realizada na cidade desde 2008.
Foi viabilizada pelo Tribunal Administrativo e Fiscal de Braga, apesar de a autarquia insistir que a instalação da arena amovível naquele local representa uma "violação grave" de vários planos de ordenamento do território.
O protesto desta manhã, realizado no centro da cidade de Viana do Castelo, longe dos terrenos em causa, reuniu uma centena de apoiantes "sem qualquer tipo de provocação" à organização da tourada, a cargo da "Prótoiro", apenas com cartazes e palavras de ordem contra as touradas.
"A nossa estratégia é paciente, pela via legalista e da não confrontação. Não queremos mais sangue no país. Além dos animais, só queremos que mais ninguém se magoe", justificou Manuel Eduardo dos Santos.
A associação Animal integrou este protesto, classificando o dia de hoje como de "uma tristeza imensa", por ver a "vertente legal sobrepor-se à moral".
"Estamos convictos que, depois deste episódio lamentável e vergonhoso, Viana do Castelo vai continuar a ser uma cidade antitouradas. Vamos recorrer a todos os meios ao nosso alcance para que isso aconteça", afirmou Rita Silva, presidente da Animal.
Esta associação elaborou a moção aprovada, em 2009, no executivo camarário, proibindo a realização de touradas no concelho.
Na altura, fevereiro de 2009, Defensor Moura era presidente da Câmara e hoje voltou à ribalta, na linha da frente desta manifestação.
"Ninguém notou que até agora não houve tourada, por isso Viana do Castelo continuará a ser uma cidade 'antitourada', não há localização sequer para a receber", afirmou o socialista.
O ex-autarca garante que a decisão do tribunal, de permitir a instalação da arena em terrenos classificados da freguesia de Areosa é "inadmissível", por se tratar de uma área em que "nem um agricultor pode construir um casebre para guardar os seus utensílios".
"Hoje é um dia triste, mas também um ponto de revitalização da luta contra a atrocidade das touradas. Em Portugal penaliza-se quem dá uma paulada num cão mas permite-se espetar farpas num touro", apontou ainda Defensor Moura.
O presidente da direção do Partido pelos Animais e pela Natureza (PAN) também integrou este protesto, criticando a atuação do "poderoso lóbi tauromáquico".
"Depois de perder 20 por cento do público no sul estão a tentar exportar as corridas de touros para o norte, onde essa tradição não existe", afirmou Paulo Borges.
O dirigente do PAN criticou a autorização dada pelo tribunal para a instalação da arena, classificando-o como um "apoio vergonhoso" e uma "desautorização do município".
Manifestantes na rua em protesto contra tourada em Viana do Castelo
Cerca de 50 pessoas manifestam-se contra tourada desta tarde em Viana do Castelo. As associações de Defesa dos Animais não compreendem a decisão do Tribunal Administrativo de Braga que deu "luz verde" à tourada contrariando os planos da autarquia.
Várias associações de Defesa dos Animais começaram a juntar-se ao final da manhã no jardim da Marina, em Viana do Castelo.
Em declarações à TSF, Rita Silva, presidente da Animal, espera que mais pessoas se juntem ao protesto nas próximas horas, apesar de tudo ter sido combinado de um dia para o outro.
A Associação Animal, não compreende a decisão do Tribunal Administrativo de Braga que autorizou a tourada organizada pela federação Prótoiro, contrariando os planos da Câmara Municipal de Viana do Castelo.
A autarquia fala num «atentado ambiental» porque a arena está instalada numa área protegida.
A presidente da Animal, Rita Silva desconfia que há outros interesses em jogo.
- A presidente da Animal, Rita Silva, fala numa decisão imoral do Tribunal Administrativo de Braga
- Rita Silva desconfia que há interesses em jogo neste caso
«Estamos a assistir a um atentando ambiental grave, sem que ninguém faça nada. Estou perplexo», afirmou o autarca José Maria Costa
Defensor Moura junta-se a manifestantes contra “vergonhosa” autorização para tourada em Viana
Este domingo de manhã, mais de 100 pessoas juntaram-se no jardim da marina de Viana do Castelo para uma manifestação pacífica contra a tourada que a freguesia da Areosa recebe esta tarde. Vestidos maioritariamente de branco e com cartazes e tshirts anti-tourada, os manifestantes quiseram passar a mensagem de que os vianenses não querem o regresso das touradas à cidade. Rita Silva, presidente da Animal, marcou presença na manifestação. Recorde-se que foi a Animal a autora da moção anti-touradas que foi aprovada pelo executivo do ex-autarca Defensor Moura em 2009. A responsável lamenta que uma questão legal se tenha sobreposto a uma questão moral.
Tourada com polémica em Viana do Castelo
Plataformas anti-tourada manifestam-se hoje contra a corrida de touros da Areosa.
Uma centena manifesta-se contra touradas em Viana
Defensor de Moura, ex-presidente da Câmara de Viana, foi um dos presentes na manifestação |
A associação Animal, uma das organizações de defesa dos animais que está hoje em Viana do Castelo, a protestar contra a realização da tourada, em terrenos protegidos, em Areosa, garantiu que irá estar até ao fim, ao lado da Câmara, na luta pela manutenção de uma cidade livre de touradas.
Mais de cem pessoas protestaram, no jardim da marinha, no centro da cidade, contra a realização da corrida de touros, a primeira de duas concentrações previstas. A segunda está marcada para o local onde irá decorrer a tourada a partir das 17 horas na veiga de Areosa.
A presidente da Animal, associação constituída em 1994, Rita Silva, adiantou que a organização já se ofereceu como testemunha na acção principal que se irá seguir à concessão, pelo Tribunal Administrativo e Fiscal de Braga 8TAFB) da providência cautelar que permitiu à Prótoiro - Federação Portuguesa de Associações Taurinas, a instalação de uma praça amovível para a realização da corrida de touros, o que não acontecia no concelho há mais de três anos.
“A federação decidiu “pegar” com Viana para aborrecer porque nunca vieram para aqui. Não sabemos como é que vieram para aqui, com que meios. Há uma forte possibilidade de o terem conseguido por formas erradas. Nós vamos querer ir até ao fundo desta questão e descobrir porque é que o tribunal teve esta decisão que para além de imoral não é muito legal”, sustentou.
A associação que elaborou a moção aprovada, em 2009, no executivo camarário então presidido por Defensor Moura, que proibiu a realização de touradas no concelho, garantiu, através da sua presidente, que “irá apurar ao máximo quais são as ligações desta federação com esta decisão”.
Rita Silva escusou-se a adiantar mais sobre as suspeitas da Animal “para não incorrer num crime de difamação” mas assegurou que a associação não irá desistir “porque esta federação é conhecida por não ser muito séria”.
Já este ano, segundo Rita Silva, a Animal moveu uma acção contra a Prótoiro por difamação, coacção e ofensa ao bom-nome da sua presidente. De acordo com Rita Silva a Prótoiro “distribuiu uma série de imagens” suas nas redes sociais, “com uma série de textos com mentiras acusando-me de ser burlona e de estar a prejudicar a organização, em particular, e a causa da defesa dos animais, em geral”, sustentou.
“Um juiz capaz irá dar-nos razão”, adiantou Rita Silva escusando-se no entanto, a avançar com mais pormenores sobre este processo por estar em segredo de justiça.
“Escreveram coisas completamente assustadoras e bizarras. Temos registo de tudo e não há como voltarem atrás”, rematou.
Relativamente ao dia de hoje afirmou tratar-se de uma data de “uma tristeza imensa”. O dia em que a “vertente legal se sobrepôs à moral”. No entanto, manifestou-se confiante que, “depois deste episódio lamentável e vergonhoso”, Viana do Castelo vai continuar a ser uma cidade anti-touradas.
Para esta activista dos direitos dos animais, “esta federação das associações taurinas só veio para Viana por ódio de estimação ao actual e anterior presidente de Câmara”.
A Animal foi a autora, em 2009, da moção que o ex-autarca Defensor Moura fez aprovar em reunião de Câmara, apenas com os votos a favor da maioria socialista, que proibiu a realização de touradas no concelho.
Passados mais de três anos o antigo presidente e ex-candidato ás eleições presidenciais de 2011 regressou à ribalta e integrou o protesto pacifico para defender esta investida contra uma Viana livre de touradas.
“Ninguém notou que até agora não houve tourada, por isso Viana do Castelo continuará a ser uma cidade anti-touradas, não há localização sequer para a receber”, sustentou.
Para Defensor Moura, a decisão do tribunal, que autorizou a instalação da arena em terrenos classificados da freguesia de Areosa é “inadmissível”, por se tratar de uma área em que “nem um agricultor pode construir um casebre para guardar os seus utensílios”.
“Hoje é um dia triste, mas também um ponto de revitalização da luta contra a atrocidade das touradas. Em Portugal penaliza-se quem dá uma paulada num cão mas permite-se espetar farpas num touro”, sustentou.
Também presente na manifestação, o presidente da direcção do Partido pelos Animais e pela Natureza (PAN), Paulo Borges, criticou a actuação do “poderoso lobby tauromáquico” que, “em desespero de causa”, por ter perdido “20 por cento do público no sul está a tentar exportar as corridas de touros para o norte, onde essa tradição não existe”.Para o dirigente do PAN a autorização dada pelo tribunal para a instalação da arena, representou um “apoio vergonhoso de um tribunal que além de desautorizar um município permite uma tourada, sem uma série de licenciamento, por se tratar de um terreno classificado como Reserva Ecológica Nacional (REN) ”.
Manuel Eduardo dos Santos, da Plataforma para a Abolição das Corridas de Touros, promotora da manifestação, sublinhou que trata de “uma festa pacífica, em contraponto contra a festa brava, mostrando a nossa solidariedade para com a autarquia”
A plataforma, que congrega cerca de 50 associações de todo o país e garantiu que apesar da realização deste espectáculo, na primeira cidade anti-touradas do país, o objectivo a perseguir continuará a ser a “abolição” das corridas de touros.
“É uma estratégia paciente, pacifica, legalista, não queremos mais sangue no país”, sustentou.
“A luta pela abolição das touradas, por via da Lei e do consenso nacional, ainda vai levar o seu tempo, não somos ingénuos. Estamos a trabalhar para, dentro desta década, conseguirmos avanços significativos”, admitiu.
“Vamos chegar à abolição de forma convergente, procurando consensos e através da lei”, adiantou Manuel Eduardo dos Santos, porta-voz da Plataforma para a Abolição das Corridas de Touros que foi criada na sequência do movimento que venceu o concurso de causa promovido no portal do Governo.
Isto é um ultraje a Viana.
Isto é um ultraje a Viana. É um ultraje aos vianenses. É um ultraje à grande Romaria da Senhora d´Agonia. É um ultraje à gente de boa vontade que se rege por principios universais. Sinto vergonha por saber que a gente de fora veio à nossa casa insultar-nos. Viana não precisa deste "cartaz", depois de, em boa hora, a cidade e o municipio se declararem anti touradas. Equiparar um tal espectáculo, de sacrificio de animais, a cultura e tradição é tratar a gente de bem por estúpida. Viana sempre cantou as suas tradições! Veja-se o que é a nossa festa. Leia-se o que se escreveu desde há cem anos sobre a nobreza da nossa festa. Leiam! Essa tourada não faz parte da nossa tradição! Muita gente, felizmente, está um degrau acima da vileza humana e repudia esta forma de "arte".
Por razões de saúde não posso associar-me às manifestações, mas estarei presente em espírito no protesto contra o evento grotesco e ancranónico que o tribunal nos obriga a acolher. "Dura lex sed lex", mas neste país é letra morta!
por Rogério Barreto
Por razões de saúde não posso associar-me às manifestações, mas estarei presente em espírito no protesto contra o evento grotesco e ancranónico que o tribunal nos obriga a acolher. "Dura lex sed lex", mas neste país é letra morta!
por Rogério Barreto
Viana do Castelo: Cidade anti-touradas
Na sequência das notícias vindas a público a propósito da polémica tourada em Viana do Castelo, do conhecimento do teor do despacho proferido pelo Tribunal Administrativo e Fiscal de Braga (TAFB) na sequência do exercício do direito de oposição pelo executivo de Viana de Castelo mediante o qual é concedido novo prazo à requerente comissão organizadora da corrida de touros, importa referir e deixar claro que a realização desta tourada não é o regresso da tauromaquia a Viana do Castelo.
A realização da tourada em Viana do Castelo no dia 19 é ilícita.
Com efeito, o Tribunal por via de um despacho provisório proferido em sede da providência cautelar instaurada pela comissão organizadora, sem que previamente tenha possibilitado o exercício do direito do contraditório ao Município autorizou apenas a instalação da praça amovível e não a realização da tourada.
Viana do Castelo continua “Cidade anti-touradas”
No confronto de direitos que ora se assiste, não pode deixar de ser considerado pelo TAFB o direito constitucionalmente consagrado de que Viana do Castelo tenha a sua própria identidade cultural.
Por força da deliberação do município de 27 de Fevereiro de 2009, que não foi suspensa provisoriamente pelo tribunal, e que continua a vigorar no município de Viana do Castelo, a realização de tal espectáculo não é lícita, pois não se pode confundir a autorização para a instalação do recinto, com uma autorização para a realização do espectáculo.
A realização de touradas constitui uma excepção à Lei 92/95, de 12 de Setembro (Lei de Protecção Animal), que determinou a proibição de todas as violências injustificadas contra animais (nomeadamente os actos consistentes em "utilizar chicotes com nós, aguilhões com mais de 5mm"). Deveria constituir um dever fundamental do Estado a promoção de medidas que tenham em vista a consagração do princípio geral, pugnando pela proclamação de uma existência livre de sofrimento de todos os animais humanos e não humanos.
O exemplo de Viana do Castelo, um município na senda do despertar para um novo paradigma ético e civilizacional, que deve constituir um motivo de orgulho para os portugueses, é um exemplo a seguir e conta por isso o total apoio desta Plataforma para a Abolição das Corridas de Touros que estará sempre ao lado desta cidade anti-touradas.
Vários municípios portugueses têm manifestado a sua oposição à realização deste tipo de espectáculo, como são exemplo a Maia e Chaves que já este ano rejeitaram o licenciamento de touradas no seu território.
O movimento pela abolição das touradas é imparável e representa uma vontade social inequívoca que não pode ser ignorada, e que mais cedo ou mais tarde se irá afirmar em Portugal, tal como tem vindo a acontecer noutros países.
A Plataforma para a Abolição das Corridas de Touros aproveita este momento para salientar que este episódio constitui uma vitória importante nesta causa e apela ao bom senso e serenidade de todos os abolicionistas neste momento histórico para a causa da abolição da tauromaquia, rejeitando qualquer reacção a todo o tipo de provocações que possam surgir e qualquer acto violento contra a realização do evento na freguesia da Areosa.
Convidamos ainda a população a participar na concentração pacífica de apoio ao município de Viana do Castelo, a partir das 11 horas no Jardim da Marina.
Esta acção conta já com o apoio de um número muito alargado de instituições, entre as quais a Plataforma para a Abolição das Corridas de Touros, Plataforma Galicia Mellor Sen Touradas, ANIMAL, PAN, e Fundação Franz Weber.
Plataforma para a Abolição das Corridas de Touros, 18 de Agosto de 2012
A realização da tourada em Viana do Castelo no dia 19 é ilícita.
Com efeito, o Tribunal por via de um despacho provisório proferido em sede da providência cautelar instaurada pela comissão organizadora, sem que previamente tenha possibilitado o exercício do direito do contraditório ao Município autorizou apenas a instalação da praça amovível e não a realização da tourada.
Viana do Castelo continua “Cidade anti-touradas”
No confronto de direitos que ora se assiste, não pode deixar de ser considerado pelo TAFB o direito constitucionalmente consagrado de que Viana do Castelo tenha a sua própria identidade cultural.
Por força da deliberação do município de 27 de Fevereiro de 2009, que não foi suspensa provisoriamente pelo tribunal, e que continua a vigorar no município de Viana do Castelo, a realização de tal espectáculo não é lícita, pois não se pode confundir a autorização para a instalação do recinto, com uma autorização para a realização do espectáculo.
A realização de touradas constitui uma excepção à Lei 92/95, de 12 de Setembro (Lei de Protecção Animal), que determinou a proibição de todas as violências injustificadas contra animais (nomeadamente os actos consistentes em "utilizar chicotes com nós, aguilhões com mais de 5mm"). Deveria constituir um dever fundamental do Estado a promoção de medidas que tenham em vista a consagração do princípio geral, pugnando pela proclamação de uma existência livre de sofrimento de todos os animais humanos e não humanos.
O exemplo de Viana do Castelo, um município na senda do despertar para um novo paradigma ético e civilizacional, que deve constituir um motivo de orgulho para os portugueses, é um exemplo a seguir e conta por isso o total apoio desta Plataforma para a Abolição das Corridas de Touros que estará sempre ao lado desta cidade anti-touradas.
Vários municípios portugueses têm manifestado a sua oposição à realização deste tipo de espectáculo, como são exemplo a Maia e Chaves que já este ano rejeitaram o licenciamento de touradas no seu território.
O movimento pela abolição das touradas é imparável e representa uma vontade social inequívoca que não pode ser ignorada, e que mais cedo ou mais tarde se irá afirmar em Portugal, tal como tem vindo a acontecer noutros países.
A Plataforma para a Abolição das Corridas de Touros aproveita este momento para salientar que este episódio constitui uma vitória importante nesta causa e apela ao bom senso e serenidade de todos os abolicionistas neste momento histórico para a causa da abolição da tauromaquia, rejeitando qualquer reacção a todo o tipo de provocações que possam surgir e qualquer acto violento contra a realização do evento na freguesia da Areosa.
Convidamos ainda a população a participar na concentração pacífica de apoio ao município de Viana do Castelo, a partir das 11 horas no Jardim da Marina.
Esta acção conta já com o apoio de um número muito alargado de instituições, entre as quais a Plataforma para a Abolição das Corridas de Touros, Plataforma Galicia Mellor Sen Touradas, ANIMAL, PAN, e Fundação Franz Weber.
Plataforma para a Abolição das Corridas de Touros, 18 de Agosto de 2012
Venda de bilhetes. Mais uma polémica.
Ontem 2 dos 4 postos de venda de bilhetes, anunciados no cartaz, não estavam a vender: num dos locais, o proprietário diz ter sido ameaçado por 3 individuos pelo que, por receio de quezílias, suspendeu a venda.
"Senti muita procura e ainda vendi algumas, mas mas vieram aqui uns sujeitos, começaram a mandar vir, a dizer que isto ainda vai dar estrilho e eu, com medo e respeito pelos que são contra as touradas, desisti" - confessou João Bastos, dono da Tabacaria Ciso.
Na Avic, os bilhetes não terão chegado a ser postos à venda. Com bilheteira aberta estavam ontem a praça de toiros e a Casa Carneiro, cuja proprietária, passa ao lado da controvérsia e prefere manter a tradição do estabelecimento.
sábado, 18 de agosto de 2012

ESTOU COM VIANA!
Portugal: La “Plataforma para a Abolição das Corridas de Touros” aseguró hoy que la corrida de toros programada para el domingo en Viana do Castelo, "es illegal”. La decisión de la Corte de Braga “sólo autoriza la instalación de la plaza y NO la realización de una corrida de toros."Leonardo Anselmi
"Gnose dos touros
Penso que os homens e mulheres do distrito e não só entendem em profundidade que a tourada faz-me lembrar o tempo dos gladiadores, os reis, os leões, enfim uma história repleta de perversidade havendo formas até mesmo de os contornar na alimentação, parece-me um absurdo na era em que estamos e lamentavelmente apoiar este tipo de factos que deixam a humanidade no limbo da irracionalidade, já vi muitos touros que na arena poderiam ter posto fim á vida a muitos toureiros e não o fizeram admiravelmente. - Pergunto: que benefícios trás uma tourada? Cultura? Entretenimento? Tirem-me desta praia…
Reprovo e não consigo entender que aprazimento tem uma tourada, em que os aplausos “espetam” a sofrimento e o "cheiro" desses enérgicos aplausos "sabem" a sangue, se as pessoas soubessem o que os animais pensam de nós … mas sempre fieis , se eles nos julgassem, provocassem e se divertissem como nós, o ser humano desaparecia num só dia.
Mudem a mentalidade com o mais profundo respeito pelos animais, não vejo necessidade nenhuma de existirem estes “espetáculos” que considero atrozes. TOIRO, TOIRO , TOIRO.
Pedro Marinho
Arcos de Valdevez
Reprovo e não consigo entender que aprazimento tem uma tourada, em que os aplausos “espetam” a sofrimento e o "cheiro" desses enérgicos aplausos "sabem" a sangue, se as pessoas soubessem o que os animais pensam de nós … mas sempre fieis , se eles nos julgassem, provocassem e se divertissem como nós, o ser humano desaparecia num só dia.
Mudem a mentalidade com o mais profundo respeito pelos animais, não vejo necessidade nenhuma de existirem estes “espetáculos” que considero atrozes. TOIRO, TOIRO , TOIRO.
Pedro Marinho
Arcos de Valdevez
Plataforma antitouradas garante que corrida em Viana é "ilícita"
A Plataforma para a Abolição das Corridas de Touros garantiu hoje que a tourada agendada para domingo, em Viana do Castelo, “é ilícita” considerando que o tribunal “não suspendeu” a declaração “anti-touradas” aprovada pela Câmara em 2009.
“Importa referir e deixar claro que a realização desta tourada não é o regresso da tauromaquia a Viana do Castelo”, começa por sublinhar, em comunicado, aquela plataforma, que reúne cerca de 50 associações de defesa dos animais.
Acrescenta que a decisão do Tribunal Administrativo e Fiscal de Braga (TAFB), em resposta à providência cautelar interposta pela organização da tourada ao primeiro indeferimento municipal, “autorizou apenas a instalação da praça amovível e não a sua realização”.
Invocando a declaração “anti-touradas” aprovada pela Câmara a 27 de Fevereiro de 2009, que, afirma a plataforma, “não foi suspensa provisoriamente pelo tribunal, e que continua a vigorar no município de Viana do Castelo”, a realização do espectáculo, portanto, “não é lícita”.
“Não se pode confundir a autorização para a instalação do recinto, com uma autorização para a realização do espectáculo”, lê-se ainda no comunicado, acrescentando que “no confronto de direitos” deste caso “não pode deixar de ser considerado o direito constitucionalmente consagrado de que Viana do Castelo tenha a sua própria identidade cultural”.
Recorde-se que o TAFB viabilizou, sexta-feira, esta tourada ao dar cinco dias à organização, a cargo da federação “Prótoiro” para se pronunciar sobre os argumentos do município no recurso que este apresentou.
Na prática, esta decisão permite a realização da tourada, na freguesia de Areosa, Viana do Castelo, apesar de a câmara insistir que a instalação daquela arena amovível foi feita em terrenos de “elevado valor paisagístico”, numa “violação grave” do Plano Director Municipal (PDM), da Reserva Ecológica Nacional e do Plano de Ordenamento da Orla Costeira.
A Plataforma para a Abolição das Corridas de Touros agendou para domingo, às 12h, em Viana do Castelo, uma manifestação de protesto contra a realização do espectáculo, apelando “ao bom senso e serenidade de todos os abolicionistas” e à rejeição de “qualquer reacção a todo o tipo de provocações que possam surgir e qualquer ato violento” contra a realização da tourada.
A corrida de touros organizada pela “Prótoiro” está agendada para as 17h de domingo.
Público
Viana do Castelo, 18 ago (Lusa) - A Plataforma para a Abolição das Corridas de Touros garantiu hoje que a tourada agendada para domingo, em Viana do Castelo, "é ilícita" considerando que o tribunal "não suspendeu" a declaração "antitouradas" aprovada pela Câmara em 2009.
"Importa referir e deixar claro que a realização desta tourada não é o regresso da tauromaquia a Viana do Castelo", começa por sublinhar, em comunicado, aquela plataforma, que reúne cerca de 50 associações de defesa dos animais.
Acrescenta que a decisão do Tribunal Administrativo e Fiscal de Braga (TAFB), em resposta à providência cautelar interposta pela organização da tourada ao primeiro indeferimento municipal, "autorizou apenas a instalação da praça amovível e não a sua realização".
Expresso
“Importa referir e deixar claro que a realização desta tourada não é o regresso da tauromaquia a Viana do Castelo”, começa por sublinhar, em comunicado, aquela plataforma, que reúne cerca de 50 associações de defesa dos animais.
Acrescenta que a decisão do Tribunal Administrativo e Fiscal de Braga (TAFB), em resposta à providência cautelar interposta pela organização da tourada ao primeiro indeferimento municipal, “autorizou apenas a instalação da praça amovível e não a sua realização”.
Invocando a declaração “anti-touradas” aprovada pela Câmara a 27 de Fevereiro de 2009, que, afirma a plataforma, “não foi suspensa provisoriamente pelo tribunal, e que continua a vigorar no município de Viana do Castelo”, a realização do espectáculo, portanto, “não é lícita”.
“Não se pode confundir a autorização para a instalação do recinto, com uma autorização para a realização do espectáculo”, lê-se ainda no comunicado, acrescentando que “no confronto de direitos” deste caso “não pode deixar de ser considerado o direito constitucionalmente consagrado de que Viana do Castelo tenha a sua própria identidade cultural”.
Recorde-se que o TAFB viabilizou, sexta-feira, esta tourada ao dar cinco dias à organização, a cargo da federação “Prótoiro” para se pronunciar sobre os argumentos do município no recurso que este apresentou.
Na prática, esta decisão permite a realização da tourada, na freguesia de Areosa, Viana do Castelo, apesar de a câmara insistir que a instalação daquela arena amovível foi feita em terrenos de “elevado valor paisagístico”, numa “violação grave” do Plano Director Municipal (PDM), da Reserva Ecológica Nacional e do Plano de Ordenamento da Orla Costeira.
A Plataforma para a Abolição das Corridas de Touros agendou para domingo, às 12h, em Viana do Castelo, uma manifestação de protesto contra a realização do espectáculo, apelando “ao bom senso e serenidade de todos os abolicionistas” e à rejeição de “qualquer reacção a todo o tipo de provocações que possam surgir e qualquer ato violento” contra a realização da tourada.
A corrida de touros organizada pela “Prótoiro” está agendada para as 17h de domingo.
Público
Viana do Castelo, 18 ago (Lusa) - A Plataforma para a Abolição das Corridas de Touros garantiu hoje que a tourada agendada para domingo, em Viana do Castelo, "é ilícita" considerando que o tribunal "não suspendeu" a declaração "antitouradas" aprovada pela Câmara em 2009.
"Importa referir e deixar claro que a realização desta tourada não é o regresso da tauromaquia a Viana do Castelo", começa por sublinhar, em comunicado, aquela plataforma, que reúne cerca de 50 associações de defesa dos animais.
Acrescenta que a decisão do Tribunal Administrativo e Fiscal de Braga (TAFB), em resposta à providência cautelar interposta pela organização da tourada ao primeiro indeferimento municipal, "autorizou apenas a instalação da praça amovível e não a sua realização".
Expresso
POR VIANA ANTI-TOURADAS
Defensor Moura
Alguns jornais insistem na divulgação de que a declaração de "Viana do Castelo Cidade anti touradas" foi aprovada na Câmara Municipal apenas pelos membros do PS, esquecendo-se de referir que foi por uma maioria de dois terços da vereação! Além disso as oposições, que tinham e têm maioria na Assembleia Municipal, não apresentaram, durante três anos, qualquer proposta de revogação da deliberação . Finalmente é bom recordar que, entretanto, houve eleições autárquicas e a mesma equipa (sem mim) que votou e ia manter a deliberação, foi reeleita por mais de 50% dos vianenses!!! Mas este não é uma causa de partidos e por isso todos estão silenciosos, deixando o processo ser liderado pelo representante legitimo dos vianenses - o Presidente da Câmara José Maria Costa. Hoje todos os vianenses têm uma causa comum que os une contra a tortura sanguinária dos inocentes touros. POR VIANA ANTI-TOURADAS
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