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quarta-feira, 22 de agosto de 2012

VOCÊ NA TV: TOURADA DE VOLTA A VIANA DO CASTELO


Em 2009 a Câmara Municipal de Viana do Castelo decidiu proibir a realização de corridas de touros no concelho. A cidade e respectivo concelho assumiam-se então como anti-touradas. Três anos depois uma decisão do Tribunal Administrativo e Fiscal de Braga viabilizou a realização de uma corrida de touros no passado domingo, na freguesia da Areosa (Viana do Castelo). A decisão dividiu vianenses e lançou de novo a discussão sobre o tema da corrida de touros em Portugal.

Na semana passada, a Prótoiro realizou uma tourada após decisão a favor do tribunal, tendo gerado a polémica.

Clique aqui e assista ao vídeo

Comentários no mural de Manuel Luís Goucha

https://www.facebook.com/manuelluisgouchatvi/posts/449982065025135

https://www.facebook.com/manuelluisgouchatvi/posts/450295758327099

domingo, 19 de agosto de 2012

É MESMO MANIPULAÇÃO DA INFORMAÇÃO


A ATCT fez uma fotografia,com uma máquina certamente defeituosa, com um aspecto muito parcial da manifestação contra a tourada em Viana, e alguém pergunta se aquilo se podia chamar manipulação da informação. Posso afirmar que é mesmo manipulação da informação! Mesmo sendo um fotógrafo amadoríssimo consegui apanhar uma frente maior da manifestação (que ainda não é total) que anexo para quem as quiser comparar. Eu no local contei cerca de quatrocentos manifestantes anti touradas!
Defensor Moura

Ex-autarca acusa Governo de não respeitar vontade de Viana do Castelo contra touradas


Em Viana do Castelo protesta-se contra a corrida de touros desta tarde. Decorre uma manifestação organizada por três entidades, entre elas a Plataforma Anti Touradas. A contestação acontece depois do Tribunal Administrativo de Braga ter autorizado a realização da tourada, contrariando a decisão da Câmara Municipal. O ex-presidente da Câmara de Viana do Castelo, Defensor de Moura, acusa o Governo de não estar a respeitar a vontade da autarquia e dos cidadãos.

Protestos em Viana do Castelo (actualização)

Uma centena de manifestantes no primeiro protesto do dia contra o regresso das touradas a Viana

Mais de cem pessoas protestaram esta manhã, em Viana do Castelo, contra a realização de uma corrida de touros naquela cidade, cuja câmara se declarou "antitouradas", na primeira de duas concentrações previstas para este domingo.

"O que estamos a fazer é uma festa pacífica, em contraponto contra a festa brava, mostrando a nossa solidariedade para com a autarquia", explicou Manuel Eduardo dos Santos, da Plataforma para a Abolição das Corridas de Touros, promotora da manifestação.

Aquela plataforma congrega cerca de 50 associações de todo o país e garante que apesar da realização deste espetáculo, esta tarde, na primeira cidade "antitouradas" do país, o objetivo continua a ser a "abolição" das corridas de touros.

"A luta pela abolição das touradas, por via da Lei e do consenso nacional, ainda vai levar o seu tempo, não somos ingénuos. Estamos a trabalhar para, dentro desta década, conseguirmos avanços significativos", admitiu, durante o protesto desta manhã.

"s 17:00 de hoje terá início, em terrenos privados da freguesia de Areosa, Viana do Castelo, a primeira corrida de touros realizada na cidade desde 2008.

Foi viabilizada pelo Tribunal Administrativo e Fiscal de Braga, apesar de a autarquia insistir que a instalação da arena amovível naquele local representa uma "violação grave" de vários planos de ordenamento do território.

O protesto desta manhã, realizado no centro da cidade de Viana do Castelo, longe dos terrenos em causa, reuniu uma centena de apoiantes "sem qualquer tipo de provocação" à organização da tourada, a cargo da "Prótoiro", apenas com cartazes e palavras de ordem contra as touradas.

"A nossa estratégia é paciente, pela via legalista e da não confrontação. Não queremos mais sangue no país. Além dos animais, só queremos que mais ninguém se magoe", justificou Manuel Eduardo dos Santos.

A associação Animal integrou este protesto, classificando o dia de hoje como de "uma tristeza imensa", por ver a "vertente legal sobrepor-se à moral".

"Estamos convictos que, depois deste episódio lamentável e vergonhoso, Viana do Castelo vai continuar a ser uma cidade antitouradas. Vamos recorrer a todos os meios ao nosso alcance para que isso aconteça", afirmou Rita Silva, presidente da Animal.

Esta associação elaborou a moção aprovada, em 2009, no executivo camarário, proibindo a realização de touradas no concelho.

Na altura, fevereiro de 2009, Defensor Moura era presidente da Câmara e hoje voltou à ribalta, na linha da frente desta manifestação.

"Ninguém notou que até agora não houve tourada, por isso Viana do Castelo continuará a ser uma cidade 'antitourada', não há localização sequer para a receber", afirmou o socialista.

O ex-autarca garante que a decisão do tribunal, de permitir a instalação da arena em terrenos classificados da freguesia de Areosa é "inadmissível", por se tratar de uma área em que "nem um agricultor pode construir um casebre para guardar os seus utensílios".

"Hoje é um dia triste, mas também um ponto de revitalização da luta contra a atrocidade das touradas. Em Portugal penaliza-se quem dá uma paulada num cão mas permite-se espetar farpas num touro", apontou ainda Defensor Moura.

O presidente da direção do Partido pelos Animais e pela Natureza (PAN) também integrou este protesto, criticando a atuação do "poderoso lóbi tauromáquico".

"Depois de perder 20 por cento do público no sul estão a tentar exportar as corridas de touros para o norte, onde essa tradição não existe", afirmou Paulo Borges.

O dirigente do PAN criticou a autorização dada pelo tribunal para a instalação da arena, classificando-o como um "apoio vergonhoso" e uma "desautorização do município".
Uma centena de manifestantes no primeiro protesto do dia contra o regresso das touradas a Viana


Manifestantes na rua em protesto contra tourada em Viana do Castelo

Cerca de 50 pessoas manifestam-se contra tourada desta tarde em Viana do Castelo. As associações de Defesa dos Animais não compreendem a decisão do Tribunal Administrativo de Braga que deu "luz verde" à tourada contrariando os planos da autarquia.

Várias associações de Defesa dos Animais começaram a juntar-se ao final da manhã no jardim da Marina, em Viana do Castelo.
Em declarações à TSF, Rita Silva, presidente da Animal, espera que mais pessoas se juntem ao protesto nas próximas horas, apesar de tudo ter sido combinado de um dia para o outro.
A Associação Animal, não compreende a decisão do Tribunal Administrativo de Braga que autorizou a tourada organizada pela federação Prótoiro, contrariando os planos da Câmara Municipal de Viana do Castelo.
A autarquia fala num «atentado ambiental» porque a arena está instalada numa área protegida.
A presidente da Animal, Rita Silva desconfia que há outros interesses em jogo.


  • A presidente da Animal, Rita Silva, fala numa decisão imoral do Tribunal Administrativo de Braga
  • Rita Silva desconfia que há interesses em jogo neste caso


«Estamos a assistir a um atentando ambiental grave, sem que ninguém faça nada. Estou perplexo», afirmou o autarca José Maria Costa



Defensor Moura junta-se a manifestantes contra “vergonhosa” autorização para tourada em Viana


Associação Animal diz que Prótoiro tem “ódio de estimação” por Defensor Moura e José Maria Costa

Este domingo de manhã, mais de 100 pessoas juntaram-se no jardim da marina de Viana do Castelo para uma manifestação pacífica contra a tourada que a freguesia da Areosa recebe esta tarde. Vestidos maioritariamente de branco e com cartazes e tshirts anti-tourada, os manifestantes quiseram passar a mensagem de que os vianenses não querem o regresso das touradas à cidade. Rita Silva, presidente da Animal, marcou presença na manifestação. Recorde-se que foi a Animal a autora da moção anti-touradas que foi aprovada pelo executivo do ex-autarca Defensor Moura em 2009. A responsável lamenta que uma questão legal se tenha sobreposto a uma questão moral.


Tourada com polémica em Viana do Castelo
Plataformas anti-tourada manifestam-se hoje contra a corrida de touros da Areosa.


Uma centena manifesta-se contra touradas em Viana

Defensor de Moura, ex-presidente da Câmara de Viana, foi um dos presentes na manifestação
Defensor de Moura, ex-presidente da Câmara de Viana,
foi um dos presentes na manifestação
Frente anti-touradas ao lado da câmara de Viana para acabar com corridas

A associação Animal, uma das organizações de defesa dos animais que está hoje em Viana do Castelo, a protestar contra a realização da tourada, em terrenos protegidos, em Areosa, garantiu que irá estar até ao fim, ao lado da Câmara, na luta pela manutenção de uma cidade livre de touradas.

Mais de cem pessoas protestaram, no jardim da marinha, no centro da cidade, contra a realização da corrida de touros, a primeira de duas concentrações previstas. A segunda está marcada para o local onde irá decorrer a tourada a partir das 17 horas na veiga de Areosa.

A presidente da Animal, associação constituída em 1994, Rita Silva, adiantou que a organização já se ofereceu como testemunha na acção principal que se irá seguir à concessão, pelo Tribunal Administrativo e Fiscal de Braga 8TAFB) da providência cautelar que permitiu à Prótoiro - Federação Portuguesa de Associações Taurinas, a instalação de uma praça amovível para a realização da corrida de touros, o que não acontecia no concelho há mais de três anos.

“A federação decidiu “pegar” com Viana para aborrecer porque nunca vieram para aqui. Não sabemos como é que vieram para aqui, com que meios. Há uma forte possibilidade de o terem conseguido por formas erradas. Nós vamos querer ir até ao fundo desta questão e descobrir porque é que o tribunal teve esta decisão que para além de imoral não é muito legal”, sustentou.

A associação que elaborou a moção aprovada, em 2009, no executivo camarário então presidido por Defensor Moura, que proibiu a realização de touradas no concelho, garantiu, através da sua presidente, que “irá apurar ao máximo quais são as ligações desta federação com esta decisão”.

Rita Silva escusou-se a adiantar mais sobre as suspeitas da Animal “para não incorrer num crime de difamação” mas assegurou que a associação não irá desistir “porque esta federação é conhecida por não ser muito séria”.

Já este ano, segundo Rita Silva, a Animal moveu uma acção contra a Prótoiro por difamação, coacção e ofensa ao bom-nome da sua presidente. De acordo com Rita Silva a Prótoiro “distribuiu uma série de imagens” suas nas redes sociais, “com uma série de textos com mentiras acusando-me de ser burlona e de estar a prejudicar a organização, em particular, e a causa da defesa dos animais, em geral”, sustentou.

“Um juiz capaz irá dar-nos razão”, adiantou Rita Silva escusando-se no entanto, a avançar com mais pormenores sobre este processo por estar em segredo de justiça.

“Escreveram coisas completamente assustadoras e bizarras. Temos registo de tudo e não há como voltarem atrás”, rematou.

Relativamente ao dia de hoje afirmou tratar-se de uma data de “uma tristeza imensa”. O dia em que a “vertente legal se sobrepôs à moral”. No entanto, manifestou-se confiante que, “depois deste episódio lamentável e vergonhoso”, Viana do Castelo vai continuar a ser uma cidade anti-touradas.

Para esta activista dos direitos dos animais, “esta federação das associações taurinas só veio para Viana por ódio de estimação ao actual e anterior presidente de Câmara”.

A Animal foi a autora, em 2009, da moção que o ex-autarca Defensor Moura fez aprovar em reunião de Câmara, apenas com os votos a favor da maioria socialista, que proibiu a realização de touradas no concelho.

Passados mais de três anos o antigo presidente e ex-candidato ás eleições presidenciais de 2011 regressou à ribalta e integrou o protesto pacifico para defender esta investida contra uma Viana livre de touradas.

“Ninguém notou que até agora não houve tourada, por isso Viana do Castelo continuará a ser uma cidade anti-touradas, não há localização sequer para a receber”, sustentou.

Para Defensor Moura, a decisão do tribunal, que autorizou a instalação da arena em terrenos classificados da freguesia de Areosa é “inadmissível”, por se tratar de uma área em que “nem um agricultor pode construir um casebre para guardar os seus utensílios”.

“Hoje é um dia triste, mas também um ponto de revitalização da luta contra a atrocidade das touradas. Em Portugal penaliza-se quem dá uma paulada num cão mas permite-se espetar farpas num touro”, sustentou.

Também presente na manifestação, o presidente da direcção do Partido pelos Animais e pela Natureza (PAN), Paulo Borges, criticou a actuação do “poderoso lobby tauromáquico” que, “em desespero de causa”, por ter perdido “20 por cento do público no sul está a tentar exportar as corridas de touros para o norte, onde essa tradição não existe”.Para o dirigente do PAN a autorização dada pelo tribunal para a instalação da arena, representou um “apoio vergonhoso de um tribunal que além de desautorizar um município permite uma tourada, sem uma série de licenciamento, por se tratar de um terreno classificado como Reserva Ecológica Nacional (REN) ”.

Manuel Eduardo dos Santos, da Plataforma para a Abolição das Corridas de Touros, promotora da manifestação, sublinhou que trata de “uma festa pacífica, em contraponto contra a festa brava, mostrando a nossa solidariedade para com a autarquia”

A plataforma, que congrega cerca de 50 associações de todo o país e garantiu que apesar da realização deste espectáculo, na primeira cidade anti-touradas do país, o objectivo a perseguir continuará a ser a “abolição” das corridas de touros.

“É uma estratégia paciente, pacifica, legalista, não queremos mais sangue no país”, sustentou.

“A luta pela abolição das touradas, por via da Lei e do consenso nacional, ainda vai levar o seu tempo, não somos ingénuos. Estamos a trabalhar para, dentro desta década, conseguirmos avanços significativos”, admitiu.

“Vamos chegar à abolição de forma convergente, procurando consensos e através da lei”, adiantou Manuel Eduardo dos Santos, porta-voz da Plataforma para a Abolição das Corridas de Touros que foi criada na sequência do movimento que venceu o concurso de causa promovido no portal do Governo.

sábado, 18 de agosto de 2012

POR VIANA ANTI-TOURADAS

Defensor Moura 
Alguns jornais insistem na divulgação de que a declaração de "Viana do Castelo Cidade anti touradas" foi aprovada na Câmara Municipal apenas pelos membros do PS, esquecendo-se de referir que foi por uma maioria de dois terços da vereação! Além disso as oposições, que tinham e têm maioria na Assembleia Municipal, não apresentaram, durante três anos, qualquer proposta de revogação da deliberação . Finalmente é bom recordar que, entretanto, houve eleições autárquicas e a mesma equipa (sem mim) que votou e ia manter a deliberação, foi reeleita por mais de 50% dos vianenses!!! Mas este não é uma causa de partidos e por isso todos estão silenciosos, deixando o processo ser liderado pelo representante legitimo dos vianenses - o Presidente da Câmara José Maria Costa. Hoje todos os vianenses têm uma causa comum que os une contra a tortura sanguinária dos inocentes touros. POR VIANA ANTI-TOURADAS

sexta-feira, 17 de agosto de 2012

TOURADA EM VIANA DO CASTELO, PORQUÊ?

Depois de uma década e meia de profunda requalificação urbana e ambiental, com preservação e valorização dos recursos naturais, Viana do Castelo desenvolveu um modelo de cidade com estilos de vida saudável em perfeito equilíbrio com o privilegiado ecossistema envolvente.

O respeito pelos direitos dos animais e a decisão de declarar “Viana do Castelo Cidade anti-touradas” foram consequências naturais da evolução civilizacional da comunidade vianense, com aprovação da esmagadora maioria dos cidadãos e escassíssimas manifestações de oposição, como aliás o demonstraram os proprietários da Praça de Touros (que a venderam sabendo que acabariam as touradas) e, até, do centenário clube taurino da cidade que há muitos anos se dedica tranquilamente à prática de bilhar e xadrez.

Em Viana do Castelo não há touros, nem toureiros, nem forcados e as touradas nada tinham a ver com a Romaria d’Agonia, dedicada às belezas vianenses – o traje, o ouro, as danças e os cantares, o cortejo, as procissões e o fogo de artifício que atraem muitas centenas de milhares de forasteiros anualmente.

Ninguém sentiu a falta da tourada nos últimos três anos da romaria e Viana viveu tranquilamente a sua festa maior sem acolher no seu seio o bárbaro espectáculo onde os pobres touros, que vinham de fora, para aqui sofrerem torturas sanguinárias de toureiros, que também vinham de fora, para mórbido prazer de umas centenas de aficionados que, igualmente, de outras paragens chegavam à cidade!

Mas “Viana anti-touradas” é um símbolo da luta pelos direitos dos animais que os, cada vez menos aficionados, não desistem de abater. Esperava-se que, mais tarde ou mais cedo, a indústria tauromáquica investisse sobre Viana.

Foi este ano que o poderoso lobby das touradas apareceu, com uma proposta da federação Prótoiro para instalação de um redondel provisório em terrenos agrícolas na periferia da cidade, com o propósito de esmagar exemplarmente a vontade da cidade que simbolicamente se ergueu contra a bárbarie.

Esbarraram na firme determinação da Autarquia que indeferiu o pedido, por se manter orgulhosamente como “Cidade anti-touradas” e por rejeição do local de instalação da praça provisória.
Inesperadamente o Tribunal Administrativo de Braga desautorizou a Câmara Municipal e viabilizou a proposta de realização do sanguinário espectáculo. INACREDITÁVEL!!!

E se, no que se refere ao próprio espectáculo, a contraditória legislação que condena a violência sobre os animais … e parece excepcionar as touradas(!), pode admitir a controversa decisão judicial, era bem dispensável a insensível citação da tauromaquia como manifestação cultural equivalente ao teatro e à música.

Inesperada, porém, foi a decisão judicial de autorizar a instalação de uma praça de touros num terreno agrícola junto ao mar! Sem ouvir a Câmara Municipal, nem a Comissão de Coordenação Regional, nem o Instituto Hidrográfico, nem o Instituto de Conservação da Natureza que tutelam aquela área protegida, o Tribunal autorizou a instalação daquela arena de tortura num terreno onde o próprio agricultor não é autorizado a construir um pequeno casebre para guardar os utensílios agrícolas. ESCANDALOSO !!!

Além de um grave atropelo à legislação vigente, o poder judicial desautorizou publicamente a Autarquia de Viana do Castelo e afrontou desnecessariamente a população vianense que, por esmagadora maioria, reprova e rejeita as sanguinárias torturas tauromáquicas.

Afinal, se em Viana não há touros nem toureiros e os escassos aficionados, se existem, apenas precisam de se deslocar duas dezenas de quilómetros para satisfazerem a sua sede (de sangue) de cultura taurina, PORQUE NÃO NOS DEIXAM EM PAZ ???

Porque não deixam os vianenses e os milhares de visitantes fruir alegremente a maior Romaria de Portugal, não manchando a beleza multicolor que a caracteriza com o sangue do sacrifício dos touros inocentes.

É evidente que, na enxurrada da gravíssima crise social que atravessamos, com desemprego, fome e perda de direitos no trabalho, na saúde e na escola pública, este bárbaro atentado aos direitos dos animais é apenas mais um alarmante sinal do retrocesso ético e civilizacional que inunda a nossa sociedade e é preciso denunciar e rejeitar quotidianamente.

Por isso me solidarizo com os vianenses e os amigos dos animais que se vão juntar no domingo, a partir das 16 horas, junto ao Castelo Velho da Praia Norte e na própria Veiga da Areosa, para protestar contra este grave atentado aos direitos dos animais e, simultaneamente, denunciar a escandalosa desautorização dos legítimos representantes autárquicos de Viana do Castelo.

Defensor Moura
17.Agosto.2012


Autarca que criou Viana “anti-touradas” afirma que tribunal “desautorizou” câmara

O ex-autarca Defensor Moura, que aprovou a declaração de Viana do Castelo como cidade “anti-touradas”, vai participar, no domingo, no protesto contra a corrida de touros agendada para o concelho, alegando que o município foi “desautorizado” pelo tribunal.

Em declarações à agência Lusa, o ex-presidente da câmara, que fez aprovar em 2009, apenas com os votos favoráveis do PS, a declaração de cidade “anti-touradas” admitiu que “já se esperava que, mais tarde ou mais cedo, a indústria tauromáquica investisse sobre Viana”.

“Foi este ano que o poderoso lóbi das touradas apareceu, com o propósito de esmagar exemplarmente a vontade da cidade que simbolicamente se ergueu contra a barbárie”, aponta Moura, que concorreu à Presidência da República em 2011.

Segundo Defensor Moura, desde 2008 - data em que se realizou a última tourada na cidade - “ninguém sentiu a falta da tourada” em Viana do Castelo, que “viveu tranquilamente a sua festa maior sem acolher no seu seio o bárbaro espectáculo”.

Acrescenta que a pretensão da federação “Prótoiro”, de realizar a corrida de touros em Areosa, Viana do Castelo, “esbarrou na firme determinação da autarquia” que indeferiu o pedido, diz, “por se manter orgulhosamente como cidade anti-touradas”.

A câmara, agora liderada por José Maria Costa, também do PS, ainda interpôs esta semana um recurso da decisão do tribunal, alegando violação do PDM com a instalação de uma arena amovível em terrenos de “elevador valor paisagístico”, mas ainda é desconhecido qualquer resultado.

“Além de um grave atropelo à legislação vigente, o poder judicial desautorizou publicamente a autarquia de Viana do Castelo e afrontou desnecessariamente a população vianense que, por esmagadora maioria, reprova e rejeita as sanguinárias torturas tauromáquicas”, acusa Defensor Moura.

O ex-autarca, que descreve esta decisão do tribunal como “vergonhosa” e “escandalosa”, insiste que não há tradição tauromáquica na cidade.

“Por isso me solidarizo com os vianenses e os amigos dos animais que se vão juntar no domingo para protestar contra este grave atentado aos direitos dos animais e, simultaneamente, denunciar a escandalosa desautorização dos legítimos representantes autárquicos de Viana do Castelo”, remata Defensor Moura.

Para domingo, dia em que se realiza esta corrida, estão já previstas duas manifestações de defensores dos direitos dos animais.

quinta-feira, 16 de agosto de 2012

COMO PODE O TRIBUNAL DESAUTORIZAR A CÂMARA MUNICIPAL ???

INACREDITÁVEL 
- Nos terrenos onde estão a ser montadas as bancadas para a tourada em Viana do Castelo (Areosa), a Lei nem sequer permite que um lavrador construa um casebre de madeira para guardar os utensilios agrícolas!
COMO PODE O TRIBUNAL DESAUTORIZAR A CÂMARA MUNICIPAL ???


Segundo o Plano Director Municipal de Viana Do Castelo os terrenos onde se está a instalar a infraestrutura para a realização da tourada classificam-se como sendo "Espaços Agrícolas", sendo também Áreas de Elevado Interesse Paisagístico.

Segundo o Regulamento desse mesmo PDM, publicando em Diário da República, 2.ª série — N.º 67 — 4 de Abril de 2008 os terrenos Agricolas Classificam-se da seguinte forma:

SECÇÃO II
Espaços Agrícolas
Artigo 13.º
Caracterização
1 — Estes espaços, delimitados na Planta de Ordenamento,
caracterizam -se pela sua aptidão agrícola actual ou potencial e destinam-se à prática da actividade agrícola.
2 — Alguns destes espaços encontram -se classificadas cumulativamente como “Áreas de Elevado Valor Paisagístico”


Acerca da Edificabilidade nestes mesmo terrenos expôe-se o seguinte no Artigo 15º do mesmo Regulamento:

"Artigo 15.º
Edificabilidade
1 — Os Espaços Agrícolas de Elevado Valor Paisagístico são non
aedificandi, não sendo permitidas quaisquer construções, de carácter
definitivo ou precário, incluindo estufas e painéis publicitários.
2 — Exceptuam -se do número anterior:
a) A construção de estruturas de apoio à actividade agrícola e aquiculturas previstas em planos de âmbito sectorial;
b) A execução de obras de conservação, reconstrução e alteração de
edifícios habitacionais existentes, admitindo -se ampliação até 20 % da área bruta de construção existente;
c) A construção de infra -estruturas e de empreendimentos turísticos
de reconhecido interesse municipal sem localização alternativa viável."

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

TESTEMUNHO DA PRESIDENTE DA ASSOCIAÇÃO ANMIMAL



"A Associação ANIMAL distinguiu o Dr. Defensor Moura com o "Prémio António Maria Pereira dos Direitos dos Animais" por, como Autarca, ter adquirido e encerrado a Praça de Touros e ter proibido as touradas no município, declarando Viana do Castelo a primeira "cidade anti-touradas" do país.

Com esta sua corajosa decisão o Dr. Defensor Moura deu um responsável e valioso contributo para o fim dos espectáculos de tortura e sacrifício de animais em Portugal, só para divertimento de alguns, manifestando exemplarmente o seu respeito pelos direitos dos animais, no exercício de funções públicas.

Rita Silva - Presidente da Associação ANIMAL."

quinta-feira, 23 de abril de 2009

Viana do Castelo: Defensor Moura premiado pela Animal por ter proclamado cidade 'antitouradas'



A associação Animal distinguiu hoje o presidente da Câmara de Viana do Castelo, Defensor Moura, com o Prémio António Maria Pereira dos Direitos dos Animais, por ter declarado aquela cidade 'antitouradas', uma decisão pioneira em Portugal.

Recorde-se que a Câmara, este ano, deliberou não permitir a realização de qualquer espectáculo tauromáquico no espaço público e privado do Município, sempre que dependa de autorização a conceder pela autarquia.

A Animal congratulou-se com a decisão, criou o prémio António Maria Pereira - uma escultura com a imagem de um touro - e entregou-o hoje, pela primeira vez, a Defensor Moura.

António Maria Pereira foi um político e um deputado que se distinguiu na defesa dos direitos dos animais, tendo falecido em 28 de Janeiro.

Para Defensor Moura, esta distinção 'coroa o trabalho desenvolvido pela autarquia de respeito pelos valores de cidadania, prosseguindo o objectivo de tornar Viana do Castelo uma Cidade Saudável'.

'Nesta cultura de urbanismo e de estilos de vida saudáveis, a defesa dos direitos humanos, numa cidade moderna e progressista, não é compatível com a realização de espectáculos de tortura e de sofrimento injustificado que atentam contra os direitos dos animais, cuja Declaração Universal foi subscrita por todos os países civilizados, incluindo Portugal', referiu Moura.

A decisão da Câmara de Viana do Castelo de declarar a cidade 'antitouradas' surgiu na sequência de uma outra, aprovada em Novembro, pela qual a Câmara adquiriu, pelo preço simbólico de cinco mil euros, a Praça de Touros da cidade, para a transformar num Centro de Ciência Viva.

Uma decisão que Defensor Moura já classificou como 'a medida mais popular' tomada pelo seu Executivo, tendo merecido 'felicitações' de todo o mundo.

No entanto, os aficionados da tauromaquia contestam a decisão e já marcaram uma manifestação de protesto, para tentarem recuperar as touradas para Viana do Castelo.

Na antiga Praça de Touros, a Câmara pretende instalar a 'Praça da Vida', ou seja, um centro ou museu da Ciência Viva semelhante ao Museu do Homem existente na Corunha, Galiza, que abordará questões de biologia humana e ecologia, criando 'mais um pólo de atracção na cidade', especialmente para os jovens estudantes de todas as escolas do País


Animal premeia Defensor Moura por cidade antitouradas

Associação Animal distingue hoje autarca de Viana


(Por Andrea Cruz. In "Público", 23 de Abril de 2009)

Activistas da associação Animal entregam esta tarde, em mãos, a Defensor Moura o primeiro prémio António Maria Pereira pelo facto de o autarca ter proclamado Viana do Castelo como a primeira cidade portuguesa antitouradas.

A distinção, uma estátua em porcelana com a imagem de um touro, foi recentemente instituída pela organização para homenagear o político e deputado do PSD, que se notabilizou pela defesa dos direitos dos animais.

Para Miguel Moutinho, presidente da Animal, Defensor Moura merece estrear este prémio, "pela coragem e sentido de ética e de justiça que demonstrou ao ser o primeiro decisor político do país a declarar a cidade antitouradas". Segundo Miguel Moutinho, a decisão "histórica" do autarca socialista de Viana poderá abrir caminho para que outros municípios sigam o exemplo. Nesse sentido, sublinhou os "sinais positivos" demonstrados pelas autarquias de Braga e Cascais, que recentemente não autorizaram a realização de espectáculos tauromáquicos, apesar de não ter havido uma decisão formal quanto à declaração antitouradas.

A homenagem da Animal tinha inicialmente previsto uma manifestação de apoio, entretanto desconvocada. Uma decisão a que não serão alheias as reservas levantadas por Defensor Moura quanto à "exuberância" da iniciativa.

Mas a decisão da autarquia não é unanimemente aceite. A proibição aprovada pela maioria socialista em Fevereiro passado é, para a Tertúlia Taurina e Equestre de Viana, uma medida radical que põe em causa a importância cultural e socioeconómica do espectáculo tauromáquico. Nesse sentido, esta entidade vai promover este sábado uma concentração equestre, seguida de um passeio pela cidade, para sensibilizar os vianenses para uma tradição que perdura desde o século XIX.

Ainda em processo de legalização, a nova associação, constituída na sequência da decisão da autarquia, considera que deveria ter existido uma discussão prévia e promete encetar todas as diligências para que seja levantada a proibição. Em declarações ao PÚBLICO, Carlos Durães adiantou que não está em causa o encerramento da Praça de Touros da cidade mas a possibilidade de realização de touradas em praças desmontáveis.

O fim destes espectáculos foi justificado pela autarquia com o perfil de cidade saudável que Viana ostenta há cerca de uma década. Imagem que a autarquia garante que se deve traduzir no respeito pelos animais. Moura considera que as touradas desrespeitam os animais e contrariam a imagem de Viana como cidade saudável.

http://blogdaanimal.blogspot.pt/2009/04/associacao-animal-distingue-hoje.html

http://jornal.publico.pt/noticia/23-04-2009/associacao-animal-distingue-hoje-autarca-de-viana-303874.htm