quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Algarve pela Abolição da Tauromaquia: Garraiada da polémica

Temos a nossa primeira vitória!O Sr. Presidente da Câmara Municipal de Faro, Engenheiro Macário Correia garantiu ao AAT hoje, dia 24 de Setembro de 2012, NÃO AUTORIZAR a Garraiada da Semana da Recepção ao Caloiro em Faro. O AAT, em nome do movimento de cidadania dos abolocionistas da tauromaquia, louva a coragem política deste autarca, elevando a história da cidade de Faro a uma cidade LIMPA DE TAUROMAQUIA!!!!!!!!!


Em nome do CAPT, queremos congratular o AAT pelo seu empenho e dedicação na erradicação da tauromaquia no Algarve, Faro e em Portugal! Muitos parabéns. Pequenos passos levam-nos a grandes vitórias! Deixamos aqui também um agradecimento especial ao Sr. Presidente da Câmara Municipal de Faro, Engenheiro Macário Correia pela audácia e apoio nesta luta tão importante para Portugal e para a evolução deste país. Bem hajam!

CAPT - Campanha Abolicionista da Tauromaquia em Portugal
Movimento Português pela ABOLIÇÃO da tauromaquia em Portugal e no Mundo! 


Macário Correia cancela garraiada e declara que touradas não são bem-vindas no concelho


Macário diz que touradas não são bem vindas a Faro



Macário Correia cancela garraiada e declara que touradas não são bem-vindas em Faro


Macário Correia cancela garraiada e declara que touradas não são bem-vindas no concelho de Faro



Faro: Presidente Macário Correia não autoriza "Garraiada" da semana recepção ao caloiro

25-09-12
“ O Algarve pela Abolição da Tauromaquia” (AAT), é um grupo de cidadãos cuja missão é a luta pela abolição das “corridas de touros”, touradas, vacadas, largadas, rodeos e afins ou de qualquer outro tipo de manifestação da chamada “tradição tauromáquica” no Algarve. 

O AAT diz num comunicado que teve conhecimento de que estava agendada uma “garraiada” na semana de recepção ao caloiro para esta quarta-feira dia 26 de Setembro, actividade da Associação Académica de Estudantes da Universidade do Algarve.

Posto isto, e no seguimento do trabalho do AAT desde 2011, foi feito um pedido ao autarca farense Macário Correia para a não autorização da mesma.

Hoje foi confirmado ao AAT que Macário Correia não deu autorização para esta prática.

Além disso o AAT confirma no mesmo comunicado que as licenças necessárias à garraiada não foram pedidas, sublinhando, assim, a ignorância dos grupos académicos, que mais deveriam ser de formação superior: “graças a ela uma vaca bebé não vai ser “garraiada” ao belo prazer de um grupo de pessoas que de “formação superior” deixam tudo a desejar”.

O AAT propõe ainda à Associação Académica da Ualg “dignar-se” a fazer uma actividade de angariação de fundos a reverter às organizações que em Faro tanto fazem para a manutenção do bem estar de inúmeros animais. 



«Garraiada» que já não ia decorrer causa grande polémica em Faro

A «Garraiada» da Receção ao Caloiro da Associação Académica da Universidade do Algarve, que se devia realizar esta quarta-feira, esteve envolta em polémica, mas nunca chegou sequer ao pedido de licenciamento.

Tanto a AAUAlg, como o presidente da autarquia, confirmam que tudo não passou de uma intenção, nunca formalizada, apesar de constar do programa do evento. Os estudantes também frisaram que a iniciativa nada tinha que ver com uma tourada, não envolvendo derramamento de sangue.

Segundo a Associação Académica, «foram iniciadas as diligências necessárias para criar condições legais para o referido evento, tendo em especial atenção o cuidado pela seleção da empresa que iria transportar as vacas e com as questões do respetivo licenciamento».

«Contudo, não estando todas as condições reunidas, a AAUALG não entrou sequer com qualquer pedido formal junto da Autarquia para o licenciamento do evento», acrescentou.

O presidente da Câmara de Faro Macário Correia confirmou ao Sul Informação que nunca houve pedido de licenciamento. «Quando me apercebi que isso estava agendado, falei com eles [dirigentes da AAUAlg], que acharam por bem não avançar, dada a polémica que envolve o tema», referiu.

Elogiando a postura do presidente da AAUAlg Pedro Barros, que considerou ser «uma pessoa muito aberta e interessada em fazer a aproximação dos estudantes à cidade», Macário Correia adiantou, ainda assim, que «se tivesse sido feito o pedido, não o autorizava, por ser um assunto controverso».

Quanto ao facto de ter autorizado espetáculos tauromáquicos enquanto presidente da Câmara de Tavira, Macário Correia assegurou que foram «mínimos». «Houve muitos que desaconselhei a fazer. Aprovei alguns de caráter lúdico, mas de sangue muito poucos», referiu. «Tinha, de resto, um acordo com a associação para a diminuição dos mesmos», revelou.

A AAUAlg, por seu lado, frisou que este é um espetáculo de características lúdicas, «que promove o espírito de união e entreajuda entre os caloiros e os seus académicos, não contendo qualquer “crime” de sangue para com os animais eventualmente utilizados, pois a “Garraiada” não é uma Tourada».

«Assim, a AAUALG repudia as declarações das associações de Defesa do Animais, em virtude de nunca antes terem tido a coragem de contactar diretamente a Associação Académica ou os seus dirigentes, realizando juízos de valor sobre pessoas e instituições sem qualquer tipo de fundamento», rematou.


Defensores e detratores das touradas também já se pronunciaram

As notícias que vieram ontem a lume sobre uma decisão do presidente da Câmara de Faro de proibir a realização de uma Garraiada no concelho foram bem recebidas pelas associações anti-tourada. Mas a reação dos que apoiam esta tradição não se fez esperar, com a associação Prótoiro a acusar o autarca de procurar protagonismo, numa altura em que se arrisca a perder o mandato.

Segundo o jornal “i”, que cita um comunicado que lhe foi enviado pela associação pró-tourada, esta acusa Macário Correia de «sobrepor-se à liberdade» dos munícipes, que «deixará de representar». «A Prótoiro repudia veementemente este ataque à liberdade dos cidadãos, neste caso estudantes, de poderem usufruir de uma manifestação cultural tauromáquica de caráter popular, tão enraizada nas nossas comunidades estudantis», disse ainda a associação.


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