quarta-feira, 19 de março de 2014

TOUROS e TOURADAS – - “IGNORÂNCIA”, “LEVIANDADE” ou “PRECONCEITO” da ONU?

Carlos Amaral: Homeopata, Budista, Critico da ONU Burlão, Charlatão ou só Tretas?
Grupo Central Anti Tourada: Os defensores da industria tauromáquica e críticos da ONU. 
Os homeopatas, filósofos, humanistas e adeptos de crianças assistirem às bandarilhas no animal....
leia os links para perceber melhor!


TOUROS e TOURADAS – - “IGNORÂNCIA”, “LEVIANDADE” ou “PRECONCEITO” da ONU?
Category: Opinião
Created on Saturday, 15 March 2014 14:28
Written by Carlos Amaral
Este texto, como não podia deixar de ser, é baseado num relatório divulgado no dia 5 de Fevereiro, no qual o Comité dos Direitos das Crianças da ONU aconselhou Portugal a criar legislação que restrinja a participação de crianças em touradas, referindo estar “preocupado com o bem-estar físico e mental das crianças envolvidas em treino para touradas, bem como com o bem-estar mental e emocional das crianças enquanto espectadores que são expostas à violência das touradas”. Pois bem, será importante aqui referir que, na base desta decisão pseudo preocupada, aliás, hipócrita deliberação, está um relatório da organização não-governamental Franz Weber.
Para quem não saiba, nasci na Ilha Terceira, e fui criado bem perto da criação de touros e da realização das touradas, convivendo familiarmente com alguns criadores (ganaderos) de “gado bravo” e, honestamente perece-me que não tornei-me “bravo”, nem traumatizado, muito menos violento e despido de humanidade. Pelo contrário, aprendi nessa minha vivência infantil e de adolescente a respeitar os animais, a reverenciar a sua existência, a acatar a sua nobreza, o seu porte e, sobretudo, a sua presença, natureza e majestade.  Naturalmente, tornei-me muito mais humano e respeitador da multidiversidade animal. E, sobre isto, não restam dúvidas!
Neste texto não quero de forma alguma convencer os movimentos “anti-touradas” para que, as mesmas, possam continuar a existir. Muito menos falar da violência dos “touros de morte”, pois essa realidade há muito foi banida da nossa cultura ancestral. Também, e de igual forma, não desejo aqui fazer a apologia dos sofrimentos momentaneamente infligidos pelas “farpas” nos touros aquando das suas lides em praça, pois penso que isso pode e deva ser modificado. Todavia, não quero perder-me na hipocrisia e cinismo da eventual legislação acima referida que provavelmente nascerá desse tão apregoado relatório. E são muitas as razões que levar-me-ão a esta actual posição. Vejamos:
Por exemplo, ainda não vi preocupação continuada ou reiterada da ONU com a violência no lar que compromete a formação e a integridade da criança ou do adolescente. E penso que seria importante verificar e estudar, que os conflitos da violência doméstica se dão nas relações de poder, em que o adulto é considerado o centro da casa e o dono da vida da criança, podendo bater, espancar e humilhar. Neste contexto, penso que existe uma diferença entre a violência doméstica e a familiar. A primeira é analisada pelo âmbito onde a violência acontece, no caso o lar; e a segunda, é caracterizada pela ligação e pelo vínculo de parentesco entre quem pratica e quem está sofrendo a agressão. Os números não são subjectivos, nem nos podem deixar indiferentes: em Portugal, nas suas diversas regiões, e nos Açores também, lamentavelmente a violência doméstica não é ficção, é pura realidade. Aparentemente, as mulheres casadas são as principais vítimas. A palavra “aparentemente” é aqui usada intencionalmente, porque existem outras vítimas, tão importantes quanto as agredidas, que muitas vezes são esquecidas no drama da violência doméstica: as crianças. Fico realmente admirado, direi até aturdido, em verificar que a ONU não reparou ainda que, por trás do silêncio dessas mulheres, existe frequentemente um sofrimento sem fim e marcas que por vezes ficam para toda a vida. Isto acontece porque, no cenário de guerra, a luta é travada entre pessoas com as quais a criança se identifica e que são, para ela, figuras de suporte. Portanto, testemunhar a violência de um pai sobre o outro, segundo estudos realizados, produz efeitos tão negativos na criança como quando ela é o alvo directo da violência por parte das figuras parentais. E quando o conflito se instala dentro de portas, não há forma de poupar sofrimento aos mais pequenos pois, ainda que se trate de bebés, estes captam os sinais de duelo, mesmo não lhes sabendo dar um nome, nem compreendendo o seu significado. Imediatamente as crianças começam a fazer uma leitura dos conflitos, muitas vezes fazem-no de forma incorreta, atribuindo a si próprias a responsabilidade pelo mau trato físico ou pelas discussões constantes entre os pais. Frequentemente, os próprios pais, em vez de tentarem minorar o sofrimento das crianças, usam-nas como uma “arma” contra o outro progenitor. Deste modo, a vergonha em revelar aos outros que os pais vivem em guerra faz com que a criança se feche e viva só na sua trincheira, com problemas sérios em termos emocionais, cognitivos e comportamentais. Penso, com toda a sinceridade, que a violência doméstica seja um problema de saúde pública difícil de ser solucionado, pois são raros os dados que mostram a realidade desse tipo de violação. Mas, também penso que a ONU, sendo o que é, devia interessar-se mais por esta vertente social e educacional, aliás, reformadora, em vez de mexer na cultura dos povos pela periferia sem nada realmente perpetrar endogenamente pelos mesmos.
A Tourada à corda, tourada ou corrida de touros à corda, é um divertimento tauromáquico tradicional nos Açores, com particular expressão na ilha Terceira, acreditando-se ser a mais antiga tradição de folguedo popular do arquipélago. Para quem ainda desconheça alguns detalhes, esta modalidade tauromáquica é específica dos Açores e caracteriza-se pela corrida de quatro touros adultos da raça brava da ilha Terceira ao longo de um arraial montado numa rua ou estrada, num percurso máximo que regra geral é de 500 metros. O animal é controlado por uma corda atada ao seu pescoço (daí a designação do tipo de tourada) e segura por seis homens (os pastores) que conduzem a lide e impedem a sua saída para além do troço de via estipulado. A lide é conduzida por membros do público, em geral rapazes, embora seja admissível a presença de capinhas contratados. Após a lide, os animais são devolvidos às pastagens sendo repetidamente utilizados, embora com um período de descanso mínimo de oito dias. Historicamente, o primeiro registo conhecido da realização de uma tourada à corda data de 1622, ano em que a Câmara Municipal de Angra organizou um daqueles eventos, enquadrado nas celebrações da canonização de São Francisco Xavier e de Santo Inácio de Loiola. Assim, a realização de corridas de touros à corda foi adquirindo ao longo dos tempos um conjunto de características, fixadas por normas e regras de cariz popular que hoje se encontram legalmente codificadas. Essas normas estabelecem os procedimentos de saúde e bem-estar animal a seguir em relação aos touros, os sinais correspondentes aos limites do arraial (riscos no chão), os sinais a utilizar na largada e recolha do touro (foguetes). E para a protecção dos espectadores os touros não estão “em pontas”, isto é, têm sempre a ponta dos chifres cobertas por algo que proporcione a protecção do espectador, as regras a seguir na armação dos palanques e na protecção dos espectadores e ainda a actuação dos capinhas, que são toureiros improvisados que executam sortes recorrendo a um guarda-sol, a uma varinha, a um bordão enconteirado ou a uma samarra, fenómeno altamente apreciado nesse tipo de festejos.
Em suma, e em abono da verdade, nunca como profissional de saúde recebi em consulta criança ou adolescente algum traumatizado por ter assistido às touradas, nem por ter feito parte das escolas de tauromaquia. Recebi e recebo SIM, indivíduos profundamente perturbados pela violência doméstica que referi aqui, e por tantas outras coisas existentes, e que mereceriam desde sempre o apoio da ONU!
Fonte: Copyright © 2014 Correio dos Açores

QUEM É Carlos Amaral?
O Prof. Dr. Carlos Amaral, nascido Na Ilha Terceira, Açores, forma-se nos Estados Unidos, em Medicina Natural (Naturopatia e Homeopatia) cujo doutoramento conclui em 1979 pela United SchoolofNaturopathyandAlliedSciencesof Jersey City, em New Jersey.

Em 1984 é doutorado em Teologia Universal pela Universidade de Metafísica de Los Angeles

Em 1985 é doutorado pela mesma Universidade em Ministério Esotérico e Metafísica da Divindade.

Em 1986 é-lhe concedido pela mesma Universidade o título de Doutor «Honoris Causa» em Humanidades. Especializou-se em Medicina Complementar e Acupunctural na International University for Complementary Medicines (Medicina Alternativa) em Londres e Colombo - Sri Lanka - no ano de 1989.

Em 1990 recebeu pela Universidade de Medicinas Complementares de Sri Lanka o título de Doutor em Ciências de Investigação Biológica e Homeopática (Honoris Causa).

É membro efectivo de inúmeras organizações internacionais de Medicina Biológica, Acupunctura e Radiónica, nomeadamente: - nos Estados Unidos, da Associação de Médicos Naturopatas de Minnesota, da Associação de Medicina Homeopática do Arizona e da Academia de Ciências de Nova Iorque. - No Sri Lanka, da Universidade Internacional de Medicinas Alternativas, em Colombo. - Na Colômbia, do Colégio Médico Homeopático do Atlântico e do Instituto de Recuperação Mitocondrial Corporal, nos Estados Unidos e em França.

Em Portugal, é membro efectivo da Associação Portuguesa de Naturopatia, com sede em Lisboa; Membro-Delegado Internacional do Conselho Federativo Europeu e dos Colégios de Medicina Tradicional. É, também, membro do International Institute on MetabolicDiseasesandCancer (I. R. M. C.); Membro do Instituto Brasileiro de Hipnologia e da Sociedade Ibero Americana de Hipnose Condicionativa.

É igualmente membro efectivo de algumas instituições esotéricas.
A experiência espiritual que possui adquire-a, fundamentalmente, através das inúmeras digressões efectuadas na Índia, Egipto, Nepal e Tibete.

Na Índia e no Nepal realiza diversas conferências com grupos espiritualistas e é no Tibete que é iniciado no Lamaísmo Tibetano.

Sendo Budista, e mercê da sua dedicação ao Ensinamento da Filosofia Budista, e ainda pelos méritos que lhe são reconhecidos, após um período de “retiro” e reflexão, recebe em 1980, na Índia, em Dharamsala, o «Manto Amarelo Lamaísta», considerado o mais alto galardão por ele recebido.




Carlos Amaral
17/3
A DEFESA dos ANIMAIS / A DEFESA das CRIANÇAS DESPROTEGIDAS / E O RADICALISMO, FUNDAMENTALISMO, INCOMPREENSÃO e DESELEGÂNCIA de uma desconhecida que se apresenta com o nome de EVELINA MELO
O texto de hoje irá abordar de forma conveniente os actos de fundamentalismo, superstição contemporânea, julgamento maldoso, crítica infame que qualquer um de nós pode nas páginas do facebook sofrer, sem qualquer aparente defesa ou direito de argumentação maior, pois as pessoas não querem elegantemente argumentar, ouvir o contraditório, mas, tão-somente, afrontar, ofender, ultrajar e espezinhar a dignidade humana na falsa e leviana pretensa de neste caso “defender os animais” e as “criancinhas indefesas”, e tudo isso a propósito de um artigo publicado na coluna “Directo ao Assunto”, divulgado no passado dia 15 de março, intitulado “Touros e Touradas – Ignorância, Leviandade ou Preconceito da ONU?”, e assinado por mim como colunista deste jornal do arquipélago.

E começo também por dizer, que a incompreensão e a maldade são, provavelmente, as armas mais letais existentes no planeta Terra. Este nosso planeta azul tão perdido no Universo, que possui na sua superfície uma forma de vida intrigante, sediciosa, altamente briguenta e rancorosa, que são os gabáveis animais humanos. Realmente gostaria de continuar a idealizar que fossemos capazes de entendermo-nos, de amar-nos, respeitarmo-nos, de compreendermo-nos, e isso pelo nosso grau de inteligência. Mas, face à presença demolidora e frenética da senhora Evelina Melo, no meu mural, sou obrigado a dizer que não o somos, infelizmente!

Efectivamente, não o somos em decorrência das nossas naturais imperfeições, e em virtude desta “maldição” chamada comunicação. Realmente, e em abono da verdade, o ser humano precisa comunicar e interagir tendo em vista ser um animal gregário, mas fá-lo com tanta imperfeição que só consegue semear e colher destruição, amargor, corrupção, tristeza e ódio nas suas tentativas de fazer-se ouvir. Todavia, se verdadeiramente cientes do que transmitem ou cautelosos na avaliação de uma ou mais expressões usadas, jamais haveria dor.

Entretanto, e ainda a propósito, a incompreensão reside no desacerto entre aquilo que dizemos, e naquilo que queremos dizer, tal como naquilo que escutamos e naquilo que interpretamos e comentamos. E nessa confusão reside ainda o inseparável egoísmo de muita gente que manipula esse mundo de informação da maneira que o interlocutor bem desejar. É por isso, que a incompreensão aqui retratada desencoraja a tentativa de novos diálogos. Na verdade, os pontos de interrogação que pairam sobre a cabeça das pessoas são, no mínimo, frustrantes para alguém que gosta de ser compreendido de primeira, que é o meu caso!

Mas, tudo isto, por via da publicação nesta minha coluna da minha opinião sobre a advertência da ONU relativamente às crianças que assistem às touradas. E relativamente ao assunto, volto a reiterar o mesmo sem retirar palavra alguma, vírgula ou ponto, apesar do descontentamento e da perseguição dessa senhora Evelina Melo que “assaltou” a minha página do facebook com execrações, julgamentos, críticas insanas, confundindo “alhos com bugalhos”, e atribuindo-me falsidade ideológica quando afirmou que um verdadeiro budista não pode nem deve defender a violência e sofrimento das touradas... como se isso estivesse impresso no texto referido... como se eu tivesse feito a apologia dessa bestialidade... Enfim, o equívoco, a intransigência, a maldade propositada, o fundamentalismo empregue, e o radicalismo com que essa senhora se expressou e me acusou de ser “aficionado” deixa muito a desejar ao movimento “anti-touradas” nos Açores. Imaginem - essa senhora até bloqueou-me na internet no contacto com os meus amigos, clientes e utentes prejudicando a minha actividade online e a minha disponibilidade profissional diária para atender dezenas de solicitações. Para além de ser ultrajantemente pusilânime, a senhora em questão demonstrou não só a deselegância com que quis ofender a minha dignidade humana, de colunista, de pensador, e de cidadão, mas, também, quis rancorosamente “castigar-me” por estar disponível aqui a dar o meu contributo como articulista, ou seja, de fazer pensar!

Em suma, e voltando ao artigo sobre as touradas, quero aqui apelar para uma melhor leitura do texto referido, no qual, encontrarão os leitores sérios e atentos uma isenção absoluta sobre a continuidade da realização das touradas, inclusive, encontrarão um apelo para que as mesmas possam sofrer uma modificação no uso de farpas e outros utensílios que possam trazer sofrimento – directo ou indirecto - aos animais que, com eles aprendi no meu tempo de criança, sem sombra de dúvida, a respeitá-los, a amá-los e a cuidar deles como meus pares e companheiros de jornada, muito antes do agora célebre aparecimento do conceito do “especifismo” nascido no “anarquismo organizado”. Ative-me, simplesmente, na história da “Festa Brava” na Ilha Terceira e, por conseguinte, na advertência pseudo-científica que a ONU difundiu sobre os pretensos traumas da criança que assiste às touradas, opinando que a mesma foi pretensiosa, despropositada, ignorante, leviana e preconceituosa. E através dessa opinião, quis frisar que a violência maior e traumática reside nos lares onde o analfabetismo, alcoolismo, desumanidade, superstição, insalubridade, falta de recursos materiais e de trabalho é que fazem com que a nossa sociedade fique violenta, cruel, sádica e inumana. Foi exactamente tudo isto que quis explicar e elucidar aos leitores que pensam e raciocinam como pessoas livres, acessíveis, dispostas e alforriadas de qualquer preconceito para um melhor diálogo sobre a sempre possível transformação social e eventual alteração das suas festividades laicas ou religiosas; pois, nessas últimas, teríamos muito a articular sobre a violência psicológica que podem trazer a uma criança em desenvolvimento. Entretanto, sobre este sensível e proibitivo tema, a ONU não estará disponível para discutir e advertir, dado que, será sem sombra de dúvida, um repto a temer porque mexerá com as crenças dos indivíduos, dos povos e das nações nas quais essa organização se nutre e sustenta, muitas vezes hipocritamente!

Caro leitor, finalizo dizendo: imaginem quantos duelos, quantas pelejas, quantas guerras, quantas dores, quantos mal-entendidos, quantos corações fragmentados não teriam sido evitados se as pessoas fossem apenas um pouco mais sinceras em fazer conhecer as suas reais intenções ou os seus autênticos anseios?




Lama que não é Lama
Em todo o mundo, o Lama é reconhecido como um símbolo de paz, amor, bondade e humildade na comunidade.
Faz o bem, incute a paz interior individual e colectiva.
Todos eles têm valores como a tolerância, paciência e compaixão...
Tudo isto para contar um episódio que se passou com um meu familiar gravemente doente que procurou uma alternativa e não foi isto que encontrou após um anúncio no Diário de noticias da Madeira publicado por este Senhor, que se diz Lama numa pseudo clínica de Santa Cruz.
Após a marcação de uma consulta que teve inicio às 19h00 e acabou pelas 4h00 da manha do dia seguinte, a mesma foi iniciada com o suposto Lama, que falava repetidamente da sua pessoa eu, eu e eu, muitos discursos e vastos diplomas, especialista em medicina ortomolecular, convencendo-nos que a medicina convencional estava a matá-lo e que acabaria por morrer antes de chegar ao Verão.
Saímos com promessas de cura.
Ora, nesse mesmo dia pelas 11h00 horas, recebemos um telefonema do Sr. Lama dizendo que tinha estudado o caso e que a cura incluía um pacote de tratamento cujo valor era exorbitante. De imediato deu-nos o NIB da conta bancária da Tia cujo balcão está sediado nos Açores.
Não vou falar em valores porque o meu familiar está muito fragilizado e tem vergonha de revelar ao público.
Após este episódio, iniciou um tratamento, sem explicar em quê que o mesmo consistia e a partir daí foi um inferno....(note-se que nunca fez um plano do tratamento apenas era administrado uma injecção diariamente, na sua pseudo clínica de Santa Cruz).
Quando o abordávamos sobre o tratamento, o falso Lama fazia palestras maçadores e ameaçadoras de morte, autênticas lavagens de cérebro, era rude, malcriado, humilhando o doente fragilizado, culpando-o da sua doença.
Passada uma semana este Sr voltou com um novo golpe, disse-nos que tinha consultado o universo e teria que alterar o tratamento, (como por ex. 1 caixa de injectáveis de 5 ampolas que custa 50€ pediu-nos 2500€). Este valor seria novamente depositado na conta da tia.
Fomo-nos apercebendo que este Sr de Lama nada tinha pelas suas atitudes, cujo conceito mencionei inicialmente...
O objectivo deste Sr é dizer mal da Medicina convencional.
Aproveita-se da fragilidade dos doentes para extorquir dinheiro, não passa recibos, não faz planos de tratamento apenas apresenta um pacote que engloba tudo, prometendo a cura, com valores incalculáveis.
Por tudo isto, acabamos por desistir ficando sem o dinheiro e com o meu familiar ainda mais debilitado.
Face ao exposto, venho alertar a todas as pessoas doentes e sem esperança, que estejam atentas e tenham cuidado com este tipo de pessoas que se proclamam Mestres do universo.
Por último, e queremos ainda informar que ao desistir do tratamento o aldrabão e suposto Lama, recusou-se a entregar toda a medicação adquirida e não utilizada, tendo a PSP de Santa Cruz intervir para fornecer para que este Sr. nos fornecesse os recibos.
A medicação essa lá ficou para o Sr. Lama extorquir novamente dinheiro a alguém com supostas esperanças de cura.

esse sr trabalhou num consultório em lisboa, perto do IPO. fui lá pela primeira vez com a minha avó, que sofre de mieloma múltiplo. nem preciso contar o que aconteceu: basicamente, o mesmo que aconteceu a esse sr!
levou muito dinheiro, foi super mal educado e aproveita-se da fragilidade das pessoas, entrando na sua intimidade e culpando as pessoas da doença!
não é pedagógico, só diz que curou actrizes conceituadas e blá, blá, blá!
considero vergonhoso esse sr continuar a dar consultas e levar este dinheiro todo!
leva as pessoas a fazerem tratamentos com injecções diárias e kilos de medicamentos naturais! obriga as pessoas a deslocarem-se diáriamente pra fazer as injecções, e 6 meses depois volta a pedir mais dinheiro porque diz que o tratamento não resultou. porquê? sempre por culpa do doente!
culpa, culpa, culpa!
esse sr devia ser preso... se for necessário depor contra esse sr, estou de inteira disponibilidade!
cumprimentos
17/06/2010

 Treta da semana: à vossa saúde!
No blog da Heloisa Miranda, que promete ser um rico filão para esta rubrica semanal, um budista de nome Carlos Amaral e cognome Lama Khetsung Gyaltsen escreve sobre cristais e mais uma baralhada de coisas. Segue-se um comentário do presidente da União Budista Portuguesa, declarando que «não pode garantir a fiabilidade da orientação budista das actividades do Sr. Carlos Amaral e declina qualquer responsabilidade pelas mesmas» e um tortuoso e prolongado contraponto do Carlos Amaral (9), cujos textos e vídeos (10) recomendo a quem sofra de insónias.
 9 - Zen, Cristais: A Discussão Instala-se.
10- Vídeos de Lama Khetsung Gyaltsen, O Direito Primordial à Felicidade 


Declaração - importante!
2008-05-07
Tendo tido conhecimento de várias actividades promovidas pelo Dr. Carlos Amaral - que se tem apresentado com o título de Venerável Lama Khetsung Gyaltsen e como representante de Sua Santidade o Dalai Lama - , em nome da tradição budista, e que têm sido objecto de polémica e dúvidas, a União Budista Portuguesa declara publicamente que o referido senhor, havendo solicitado há cerca de 5 anos a inscrição de uma associação por si dirigida na União Budista Portuguesa, e tendo-lhe sido solicitada a apresentação do seu historial e credenciais, que permitissem o reconhecimento da sua legitimidade, nunca o fez. Por este motivo a União Budista Portuguesa não pode garantir a fiabilidade da orientação budista das actividades do Sr. Carlos Amaral e declina qualquer responsabilidade pelas mesmas. 
O Presidente da Direcção
Paulo Borges


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