Ainda que frequentemente alegado pelos aficionados, este argumento incorre numa auto- contradição. A resposta do touro numa arena é o resultado de anos de condicionamento e apuramento da espécie, não de agressão intrínseca à espécie. É precisamente pelo facto de que os touros de lide são criados para esse efeito que, mais tarde, respondem de forma programada na arena.
Desmontemos agora a alegação.
A primeira parte do argumento é uma falácia: o touro é um animal reativo, não um animal agressivo. Reage quando se sente ameaçado, o que sucede indubitavelmente em todo o processo que culmina na lide.
A segunda parte é um absurdo. Não é eticamente aceitável criar um touro com o objetivo de o torturar. Tal como um cão, ou um filho, ou uma galinha.
Criar situações de stresse extremo para provocar reacção num animal e fazer disso espetáculo é ignóbil, desumano e bárbaro. Independentemente de ser tradição ou não.
Fonte
Páginas
- Cidades Anti taurinas
- Consequências de ver videos de touradas em crianças
- Toureiro: assassino ou agente cultural?
- Ética e touradas
- Leonardo Anselmi.. Inspiração!
- Legislação
- "Um Passo em Frente" - Campanha ANIMAL "Nova Lei de Protecção dos Animais".
- "Taking The Face: The Portuguese Bullfight"
- As touradas: Violência e Maltrato dos Animais
- "Festa de Sangue"
- Bullfighting through the eyes of a vet
- Der Stierkampf aus Sicht eines Veterinärs
- A tourada vista por um médico veterinário
- Páginas e grupos ANTI-tauromaquia em Portugal
- UM DOCUMENTARIO BESTIAL / A BEASTLY DOCUMENTARY
- Regulamento do Espectáculo Tauromáquico
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