terça-feira, 21 de maio de 2013

A raça dita de "lide" não existe



A diversidade genética dos touros ditos “bravos” ou

de “Lide”



“Raça (Zoologia) - subdivisão da espécie com uma unidade de constituição hereditária “ In Infopédia – Porto Editora


 Normalmente, as raças bovinas são caracterizadas por três parâmetros: o peso, o perfil cefálico e as proporções corporais. Na suposta “raça brava” não é possível fixar parâmetros devido à grande variabilidade genética e diversidade de caracteres dos touros usados nos espectáculos tauromáquicos. Com efeito, entre os bovinos ditos de “lide” podem-se encontrar animais com morfologias, pelagem, cornaduras, perfil cefálico, tamanho e peso muito variados, pelo que não é possível distingui-los com clareza dos touros comuns (Bos Tauros). Não é de admirar, pois todos os bovinos existentes na actualidade, mansos e não mansos, descendem do mesmo antepassado comum – o Uro ou Auroch.
     Os touros ditos de “lide” que existem na actualidade, para além de não constituírem uma espécie, não são uma verdadeira raça, mas sim um tipo de touros muito diversos entre si, que não pertencem a nenhuma raça bovina determinada.


     Estudos apontam para cerca de 31 grupos genéticos distintos e para níveis elevados de diferenciação genética dos vários sub-grupos de touros de tipo “bravo” designados por “encastes”: Estes níveis de diferenciação são superiores aos que separam as raças de bovinos comummente aceites como tais. São pois animais mestiços, estando longe de estar provado com critérios científicos válidos que os touros que usam nas touradas são uma raça de bovinos distinta das demais. Para estarmos diante de uma raça propriamente dita tem de existir uma unidade de constituição hereditária, algo que não existe no caso dos bovinos de tipo “bravo”.
     Na natureza não existem animais de lide, muito menos bovinos, animais herbívoros de índole pacífica. Uma raça, cuja razão de existir fosse apenas a tortura em arenas, seria uma aberração, só concebível por mentes doentes de quem quer perpetuar a violência contra os animais.


A falsidade da “bravura” como denominador comum na pseudo “raça brava”

 

A indústria tauromáquica alega que a unidade da raça bovina “brava” é a bravura - uma característica psicológica. Como não é possível definir um protótipo racial para os bovinos de tipo “bravo”, que possuem características morfológicas muito heterogéneas, inventaram um denominador comum designado por “bravura” para construir o mito de uma nova raça distinta das demais raças de bovinos. A identificação de uma raça com base numa característica subjectiva psicológica, à qual se deu o nome de “bravura”, carece de fundamentação científica, desconhecendo-se outros casos de raças definidas apenas por um elemento de tipo comportamental de uma determinada população de seres vivos. É algo inédito, uma invenção da indústria tauromáquica, que nem sequer é feita com coerência, dado que os peritos tauromáquicos apontam variações no comportamento dos bovinos durante a lide consoante as ganadarias de onde procedem.
      A selecção artificial (não natural) do gado dito “bravo” realiza-se por meio de provas de selecção chamadas de “tentas”, onde são eliminados os bovinos considerados mais mansos e escolhidos os bovinos considerados mais agressivos. A avaliação baseia-se na observação subjectiva das características comportamentais dos bovinos face a ataques e provocações. Os comportamentos do animal são pontuados com critérios de técnica tauromáquica, desprovidos de qualquer base científica zoológica. O objectivo é seleccionar os animais considerados mais aptos a comportarem-se de uma forma desejada nos eventos tauromáquicos. 
 

 As contradições da indústria tauromáquica relativamente à bravura dos touros



 Os ganadeiros da indústria tauromáquica confirmam a dificuldade em obter um touro bravo, não garantindo o nascimento de um touro bravo, mesmo quando os progenitores são do tipo “bravo”. Trata-se de uma situação tão insólita como dizer que os filhotes de um cão de raça caniche e uma cadela de raça caniche, dificilmente vão ser caniches. Se os touros ditos de “lide” fossem uma verdadeira raça, certamente todos os bovinos nascidos de progenitores de tipo “bravo” herdariam a hipotética característica unitária designada por “bravura”. Mas isso não é verdade, muito poucos nascem com a dita “bravura”.




“Obter touros bravos é custoso no que se refere a tempo e dinheiro. As estatísticas dizem que de 100 touros lidados, 50 eram mansos, 20 passáveis, 20 regulares e apenas 10 bravos. Podemos estar ou não de acordo com estas cifras, um pouco mais ou menos. O certo é que a criação do touro de lide é muito custosa, e ainda mais obter um com bravura, em virtude da selecção exigente. Quanto e como pesa uma decisão de eliminar um semental ou várias vacas. “ – Julián Castro Marrero, médico veterinário


 “As mães têm que ter a bravura necessária para transmitir aos filhos, o que nem sempre acontece, porque como certamente viu, nós estamos a seleccionar um carácter psicológico, não é uma coisa física. O físico comanda-se, no psicológico, você sabe tão bem que de um pai e de uma mãe valentíssimos sai um cobarde, e às vezes o contrário. E isto no gado bravo é dificílimo porque de um touro muito bravo e de uma vaca muito brava sai por vezes um animal mansíssimo, o que é um contra-senso tremendo.” – Fernando Palha, Companhia das Lezírias
 A dita “bravura” do touro acossado é apenas uma manifestação do instinto de sobrevivência, que também está presente em exemplares de outros tipos de bovinos, que se defendem quando se sentem ameaçados. Os touros torturados nos espectáculos tauromáquicos não são mais temperamentais ou mais agressivos do que outros mamíferos ruminantes com características semelhantes que, quando encurralados e sentindo-se em perigo, também atacam. Experiências tauromáquicas efectuadas com búfalos comprovam que a reacção destes animais ao que acontece numa corrida de touros é muito semelhante à reacção dos bovinos.


Tourada com Búfalo em Tarascon, França


“A bravura é um instinto defensivo, ou melhor, é um instinto de liberação.” - Sanz Egaña, médico veterinário e professor espanhol


Apesar do comportamento pacífico dos bovinos ditos de “lide” ser facilmente comprovável com a abundância de exemplos, os aficionados, de forma fanática, insistem na teoria da ferocidade, na teoria do animal diferente de todos os demais – um alienígena perigoso. Não faltam imagens e vídeos de touros ditos “bravos” que comem na mão de seres humanos, que se deixam acariciar e que se comportam de forma tranquila na presença do ser humano e de outros animais, tal como é o normal e natural nos mamíferos ruminantes domésticos.
 
 
Chiquilin
Machote, un toro de lidia que es parte de una familia

http://www.youtube.com/watch?v=WiZofVakLgA
Palomo

http://youtu.be/hqJ8i5bM5lk
Civilon

http://elpatiodemama.blogspot.pt/2012/06/toro-civilon-el-amigo-de-la-nina.html
Fadjen, touro da ganadaria Domecq, que estava destinado a ser toureado em Barcelona

http://youtu.be/nMbBcDiuLfc
Romerito (de Antonete)

http://www.elmundo.es/suplementos/magazine/2007/426/1195978350.html
Curro (Ganadaria Flores Tassara)

Bonito (México)

http://ahtm.wordpress.com/2011/06/15/el-toro-bonito/
Meloso (Ganadaria Los Bayones)

Rozuelo (Ganadaria Pablo Romero 3/7/1916)

http://larazonincorporea.blogspot.pt/2011/05/tremenda-decepcion-con-los-pablo-romero.html
Ricardito

http://youtu.be/-x1g2cUpSSI
Califa

Pizarrin

http://youtu.be/KGx_tOiZaEU
Abulaga

http://youtu.be/CJE2U7NavCg
Cornetito

Playero
http://www.diariodesevilla.es/article/toros/1296897/la/vida/insolita/playero/indultado/la/maestranza.html



Os touros ditos “bravos” são animais domésticos de origem espanhola, inadequados para lutas desleais em arenas



Os bovinos ditos “bravos” que existem na actualidade não são animais selvagens ou silvestres, mas sim animais domésticos descendentes de 6 variedades bovinas originárias do Reino de Espanha, designadas por “castas fundacionais”. São animais domésticos como os restantes bovinos visto que a sua subsistência depende totalmente do homem, que é quem determina o seu meio ambiente e a sua dieta.
No século XVIII o gado bovino dito “bravo” começa a ser criado em Espanha com uma dupla função: trabalho agrícola / produção de carne e espectáculos tauromáquicos. Só no século XIX começa a existir separação do gado considerado mais agressivo destinado a espectáculos tauromáquicos, surgindo as ganadarias de gado de tipo “bravo” como se conhecem na actualidade. Estão então definidas as "castas" ou tipos fundacionais de bovinos ditos “bravos”: Morucha, Navarra, Jijona, Cabrera, Vazqueña e Vistahermosa. Actualmente, 90% das linhagens de gado dito “bravo” procedem desta última "casta".
É principalmente desde do século XX que o gado dito “bravo” é exportado para Portugal, sul de França e países americanos.
A "bravura" não é intrínseca de raça nenhuma de bovinos, mas sim um “produto” fabricado mediante técnicas, onde estão incluídas as cruéis “tentas” de animais jovens. Apesar de serem criados para serem bravos, mediante selecção criteriosa dos bovinos mais agressivos, a indústria tauromáquica não consegue evitar os muitos e muitos touros mansos que persistem em aparecer nos espectáculos tauromáquicos. Disso dão conta os relatos e crónicas de comentadores e críticos tauromáquicos.
 

“Moura – ‘8 Bombas’ que Explodiram Mansidão. “ - in tauródromo, Setembro de 2011
     “ […] um toiro de Veiga Teixeira, manso e a descair sempre para tábuas[…]” – in bolasetouradas blog
       http://bolasetetouradas.blogspot.pt/2010/10/premios-para-toiros-de-oliveiras-irmaos.html


 Prova evidente de que os bovinos, herbívoros ruminantes, não se adequam aos jogos violentos em que são forçados a participar, são os episódios frequentes de touros que saltam as barreiras das praças de touros, desesperados por escapar das arenas infernais onde não pertencem.


Touro voa sobre a trincheira no Campo Pequeno
Pajarito, o touro que queria ser livre e que acabou brutalmente assassinado


O mito da “besta negra” ao serviço da desculpabilização da tortura dos touros

     
     Os aficionados instruem-se uns aos outros, divulgando a história da “besta negra”. Contam às crianças que o touro é mau e que é correcto castigá-lo com ferros. António Moreno, um ex-aficionado espanhol que testemunhou no parlamento da Catalunha em favor da abolição das corridas de touros, denunciou a autêntica lavagem cerebral que é feita às crianças através da “diabolização”do touro.


http://youtu.be/icHu14u2t6U


As mentes dos criminosos psicopatas são engenhosas e buscam desculpas para os seus actos criminosos. “As minhas vítimas são culpadas”, disse Paul Haigh, um serial killer. John Wayne Gacy, outro serial killer, afirmou que as suas vítimas mereceram morrer.
http://www.heraldsun.com.au/news/victoria/my-victims-are-to-blame/story-fn7x8me2-1226322356454


De igual forma, no meio tauromáquico existe a ideia que as bandarilhas e outros instrumentos perfurantes são uma forma de castigar os touros. Castigar pressupõe que os touros fizeram algo de errado. Consideram os touros “bestas negras” e condenam-nos à morte.
     De acordo com a Associação Psiquiátrica Americana, os pedófilos frequentemente justificam os seus comportamentos alegando que as crianças “gostam” ou que as crianças os provocaram sexualmente. Por sua vez, no meio dos aficionados das touradas, afirma-se que os touros são “bravos”, que gostam de lutar e até que eles se sentem “nobres” por morrerem na arena. Justificam o maltrato dos touros, negando ou minimizando a capacidade de sentir dor desses animais, que dizem ser diferentes de todos os demais.
     A fabricação do mito do touro como uma “besta negra” feroz e perigoso serve o propósito de auto-absolvição dos aficionados pelo seu gosto sádico e doentio em causar dano a um ser inocente. A ideia do touro mau, que não sente dor, é um óptimo álibi para justificarem a catarse colectiva com o castigo com ferros de um pobre animal que não cometeu mal nenhum.
O mito da “besta negra” é uma tentativa fracassada de justificação da injustiça que se comete contra os touros. É uma forma desonesta da indústria tauromáquica varrer a imagem cruel e atroz da tourada, colocando o ónus da culpa nas vítimas das touradas – os touros – à semelhança de muitos criminosos que culpabilizam as vítimas pelos seus crimes.


A verdadeira natureza do touro

Um animal mal disposto para a luta
    
      “No quadro da zoologia o touro aparece como animal cobarde, mal disposto para a luta; a sua defesa é a fuga, sempre que lhe seja permitida. Perseguido, cercado, aceita o combate utilizando as únicas armas de que dispõe – as hastes – e recorrendo a um mecanismo muscular fixo. Ainda: acode com intensidade ao engano, só cede ante o esgotamento físico, a fadiga muscular. Resumindo: o touro acomete aos objectos ou seres móveis, por medo; investe à muleta vermelha porque lhe incomoda a vista, cansa, fatiga a retina, dói-lhe e quer livrar-se desse incómodo.” - Sanz Egaña, médico veterinário e professor espanhol


Um animal herbívoro receoso e defensivo



“Os animais carnívoros, guiados pelo seu instinto de conservação, procuram presa viva que os alimente, dispostos sempre a atacá-la e a matá-la; estão dotados de acometividade permanente e sempre prontos para a luta. As suas faculdades mentais adestram-se nesta forma, tornando-se sagazes, astutos e mestres da caça, por surpresa. Os ruminantes, e entre eles os touros, pelo contrário, têm alimentação herbívora, não necessitam de atacar ninguém, e como isso seria absurdo e na natureza não existem fenómenos desta espécie, o touro não ataca nenhuma espécie de animais, nem o homem. O animal herbívoro só tem que se defender dos carnívoros, e como o touro e os outros ruminantes constituem presas desejadas, dada a sua substância e volume, se as suas faculdades defensivas não fossem tão grandes, careceriam de condições de vida e desapareceriam. Por isso todos os bovinos têm potentíssimas reacções defensivas e são receosos e assustadiços. Tão receosos que já no século XVI D. Diogo Ramirez de Haro observava que o touro pasta, geralmente andando para trás. Espera sempre o ataque, sobretudo quando se encontra isolado da piara ou quando tem de defender a sua prole, que o espera no mesmo sítio, o escolhido para cama. Em tais circunstâncias investe sem reparar na superioridade que possa ter o inimigo, e sempre á cega. Fora disso, os ruminantes são tranquilos, porque essa função, que lhes dá o nome, requer largo repouso depois das comidas, para voltar a mastigar e salivar os alimentos depositados na pança, tornando-se, porém, inquietos quando, ao despertar a primavera, os alimentos abundam e os ardores genésicos aparecem. E assim se explica a habilidade de que usam os toureiros que só começam a tourear depois de Maio. “ - ABC da Tauromaquia de El Terrible Pérez, Edições VIC, 1944
“Por instinto, o toiro busca apoios para a sua defesa, procura os lugares da praça em que crê proteger-se melhor; a porta dos chiqueiros, por onde lhe chega o odor animal dos currais onde podia estar a sua momentânea libertação; as tábuas da trincheira, onde pode apoiar-se e ver vir de frente os seus opositores.” - LOS TOROS, La Gran Enciclopedia del Espectaculo, Antonio Abad Ojuel Don Antonio e Emilio L. Oliva Paíto (Libreria Editorial Argos – 1966 Barcelona) 


Um animal sociável e simpático


  
“Sente o touro simpatia ou antipatia por pastores e lugares, «querenças» onde encontra sensações gratas, chegando-se a deixar acariciar por crianças. Tal não é raro, e basta recordar-se o touro «Civilon», de Cabaleda, que tanto deu que falar e que tão má lide ofereceu na praça. A isto pode o autor opor que há uns bons vinte anos escreveu no Diário de Lisboa acerca do touro «Galego» do saudoso D. Florentino Sottomayor, que, lidado na praça de Madrid, foi bravo e matou o toureiro Mariano montes. Ora dias antes, quando o autor levava o seu cavalo ao bebedouro da «dehesa» encontrou aquele touro com o mesmo destino. O animal parou-se como a convidar o cavalo a beber. O autor deteve-se, por irrepreensível receio da delicadeza. E, depois, na dúvida, cautelosamente, avançou a montada até à fonte. E o touro, sempre delicado, cedeu-lhe a prioridade, amavelmente. Quando o cavalo se fartou de beber, afastámo-nos agradecidos, e o touro bebeu por seu turno, com satisfação do dever cumprido…” - ABC da Tauromaquia de El Terrible Pérez, Edições VIC, 1944
 

Um animal com memória


     “As sensações no touro são muito intensas, em especial as do olfacto e do ouvido. Diz a Enciclopédia «Los Toros»: No lugar em que tenha morrido um touro e se tenham corrompido, passam três e quatro anos e todas as reses que por ali transitam cheiram e mostram compreender o facto. Podemos acrescentar que o touro dá disto outras provas, movidas pela recordação, quando transita pelo local onde passou fome ou sofreu castigos, isto mesmo anos depois, como anos depois ainda recorda as pessoas que lhe fizeram mal, segundo afirmam alguns tratadores. Daí o inconveniente dos «ganaderos» mandarem touros já corridos, em desprestígio do espectáculo e com perigo para os lidadores.”- ABC da Tauromaquia de El Terrible Pérez, Edições VIC, 1944


Um ruminante tranquilo e pacífico


     “O touro na manada é profundamente pacífico, tranquilo e tímido” Álvaro Domecq y Diez, ganadeiro empresário tauromáquico


Um animal sensível ao som, aos movimentos e aos contrastes de luz
  
     " Los factores que van a hacer que el toro disminuya su capacidad de visión son: la luminosidad (las corridas tienen lugar en la época más luminosa del año). Los estímulos más eficaces representados por el movimiento y los excitantes cromáticos de mayor contraste. [...] El toro ataca unicamente cuando estas excitaciones alcanzan los centros nerviosos y se transforman en sensaciones de fatiga y nerviosidad que se caracterizan por una acción explosiva inadecuada al excitante. [...] El animal, bajo este estado de semiinconsciencia sufre en la última parte de la lidia una gran disminución de su visión normal motivada por una constante fijación de la mirada, producida por pases rápidos delante de su cara, gran fatiga muscular y un intenso dolor producido por las puyas y las banderillas. Sus músculos mantenidos en constante movimiento le producen un agotamiento nervioso. [...] Por tanto, los excitantes intensos de luminosidad, movimiento, dolor, hiponosis e isquemia cerebral, producen una disminución de su visión normal durante la lidia.”  - Fundamentos anatomo-funcionales de la visión en el Toro de Lidia, Prof Dr. R. Martín Roldán. Catedrático de Anatomía de la Univesidad de Madrid. 1976
 Na verdade, a "bravura" ou "mansidão" de um animal jamais pode legitimar o seu maltrato.



Links:
      http://pendientedemigracion.ucm.es/info/genetvet/genetic_variability_fighting_bull.pdf



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